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Unicaja alerta da fraude das falsas ofertas de trabalho: não piques

Os delinquentes premeiam actividades muito singelas, como dar likes a vídeos em YouTube, mas depois exigirão pagamentos elevados

Juan Manuel Del Olmo

hombre oferta de trabajo unicaja

As ciberestafas a cada vez aperfeiçoam-se mais: os estafadores conseguem pescar mais informação, propõem enganos mais sofisticados e os danos que efectuam são maiores. Um estudo de Cybersecurity Ventures refletia que, para 2025, se estima que as perdas por culpa dos ciberataques ascendam a 10,5 biliões de dólares, mais do triplo que uma década atrás. Agora, Unicaja tem alertado de uma nova fraude que nasce com uma falsa oferta de trabalho.

"Recentemente, temos detectado um aumento de anúncios de ofertas de trabalho fraudulentas em diversas redes sociais onde te oferecem um pagamento a mudança de likes. Estas fraudes estão desenhadas para recopilar tua informação pessoal e financeira que posteriormente será usada com fins ilegítimos", explicam.

Como identificar a fraude

Unicaja explica que, para identificar esta fraude, o utente deve tentar calibrar se a oferta é demasiado boa para ser real. Por exemplo, se o que se oferece é um trabalho desde casa que requer um esforço mínimo e está remunerado com um salário muito superior à média para um posto similar (sem necessidade, além de ter experiência ou estudos adequados), é muito provável que se trata de um engano.

Uma pessoa olha seu móvel com preocupação / FREEPIK - @karlyukav

Neste sentido, uma das armadilhas mais frequentes é oferecer um trabalho que consiste em dar likes ('Gosto') a de diferentes vídeos publicados em plataformas como TikTok, YouTube ou Instagram que os próprios estafadores enlaçam à vítima. Demasiado singelo, não cries?

Como funciona a fraude

Ademais, os ciberdelincuentes fomentam a sensação de grupo, o que estreita os vínculos entre uns e outros. "Podem-te solicitar unir a uma comunidade, onde os estafadores podem simular gratificaciones para te motivar, por exemplo falsas ganhos, vantagens competitivas, etc", explica Unicaja.

Ademais, detalham que é possível que, ao princípio, as pessoas que aceitem este estranho trabalho recebam 2 ou 3 pagamentos de baixo custo por realizar alguma actividade. O problema virá depois: torna-las mudarão e serão os estafadores quem exigirão um pagamento à pessoa que se tem enrolado nesta actividade. Pode que o façam alegando que os pagamentos anteriores se realizaram em conceito de empréstimo ou que deve abonar uma determinada quantidade para ascender no escalafón trabalhista. Trata-se, em todos os casos, de patrañas.

Um escritório de Unicaja / EP

Nenhuma empresa pede pagamentos

"Nenhuma empresa legítima pedir-te-á que pagues por adiantado por equipas, capacitação ou qualquer outro conceito", recorda Unicaja.

Por isso, o mais importante é actuar com prudência e ser precavido. "Pesquisa a empresa: Tem seguidores nas redes sociais?, Que opinam os utentes?, Tem via de contacto oficial ou usa um serviço genérico de correio como Gmail?", recomenda a entidade.