Toyota Motor tem anunciado a suspensão da produção e os envios de três de seus modelos fabricados em Japão depois de destaparse pelo Governo nipón novas irregularidades nas provas de segurança para obter as certificações governamentais, ainda que o resto de grandes marcas automobilísticas do país asiático também se viram envolvidas.
O Ministério japonês de Infra-estrutura, Transporte e Turismo tem publicado um relatório sobre as certificações do sector no que se descobriram irregularidades em outras marcas como Mazda, Yamaha, Honda e Suzuki.
Os modelos afectados de Toyota
No caso do maior fabricante de carros do mundo por volume de vendas, os modelos afectados são três: o Corolla Fielder, o Corolla Axio e o Yaris Cross, fabricados em solo japonês e cujas vendas se realizam fora de Europa.
De facto, todos os veículos Yaris Cross para o velho continente se fabricam na planta da companhia no França e, por enquanto, ficam fora destes requerimentos, segundo têm detalhado fontes da automobilística a Europa Press.
Mazda, Yamaha, Honda e Suzuki também figuram entre as pesquisadas
Todas as companhias asseguram que o mercado espanhol não se vai ver afectado pelos requerimentos às marcas em Japão ainda que, no caso de Mazda, as preocupações passam pela falsificação dos resultados do software de controle de motor para dois modelos em produção.
Assim mesmo, Yamaha tem sido pesquisada pelas provas de ruído num modelo actual e em Funda por 22 antigos. Suzuki, por sua vez, teria falsificado -conforme ao relatório do Governo de Japão- documentos sobre as provas no sistema de travões de um modelo que não se fabrica nestes momentos.
Suspendido o envio de carros a mercados estrangeiros
O ministério do país tem ordenado a Toyota, Mazda e Yamaha suspender os envios de seus veículos a mercados estrangeiros e tem confirmado que levará a cabo uma inspecção na sede central de Toyota o dantes possível.
As acções de Toyota têm fechado a sessão nesta segunda-feira na Carteira de Tokio com uma queda de 1,8% até os 3.341 ienes (quase 20 euros por título) apesar de ter incrementado seu capitalización de mercado mais de 26% desde que começasse 2024.