O maior fabricante de carros do mundo, Toyota, está no ponto de olha. Se o 4 de junho anunciava a suspensão da produção e os envios do Corolla Fielder, o Corolla Axio e o Yaris Cross por irregularidades nas provas de segurança, agora assume que há sete modelos afectados por ditas irregularidades.
No marco da investigação dirigida pelo Ministério japonês de Transporte e Turismo, que solicitou aos fabricantes do país uma revisão de todas as solicitações de certificação realizadas na última década, Toyota é a grande assinalada e seu presidente tem pedido perdão aos clientes.
Toyoya e seus modelos afectados por irregularidades de segurança
Os sete modelos afectados só se vendem em Japão, ainda que dois deles, o Toyota Yaris Cross e Lexus RX, também se vendem em Europa. No entanto, pelas especificações e os sistemas de homologação diferentes, não se vão ver afectados no caso das unidades distribuídas no velho continente, segundo confirmam fontes da automobilística.
A dia de hoje, Toyota tem paralisado a comercialização do Corolla Fielder, o Corolla Axio e o Yaris Cross, fabricados em solo japonês e cujas vendas se realizam fora de Europa. Ademais, as mesmas fontes confirmam que a automobilística está a levar a cabo "uma investigação exhaustiva" dentro da empresa para aplicar medidas e evitar que se "voltem a repetir" factos como os descobertos pelo Governo japonês, ao mesmo tempo em que avançam que darão a conhecer suas conclusões no final de junho.
A carta do presidente
"Gostaria de estender meus mais sinceras desculpas a nossos clientes, entusiastas dos automóveis e todas as partes interessadas por este problema, seguindo a Hino, Daihatsu e Toyota Industries Corporation. Sento-o para valer". Assim se expressou o presidente do grupo, Akio Toyoda, para dar explicações sobre os motivos que têm levado às suspensão de produção e envios de três veículos da marca.
"Isto é algo que sacudirá os alicerces do sistema de certificação e, como fabricante de automóveis, nunca deveríamos fazer isto", tem acrescentado, ao mesmo tempo em que fazia questão de que ele mesmo será o que "assuma as responsabilidades" em virtude das conclusões da investigação interna da empresa.