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O 86% dos pais permite a seus filhos usar os dispositivos de teletrabalho
O estudo 'Working Parents' de Cisco desvela que compartilhar as senhas de computadores e móveis é uma prática normal apesar dos riscos de segurança
Ainda que oito em cada dez pais trabalhadores em Espanha consideram que o modelo híbrido ajuda a conciliar vida trabalhista e familiar, o 86% têm permitido a seus filhos usar dispositivos de teletrabalho nos últimos seis meses.
E isso não é tudo. Até um 41% destes pais admitem que os meninos conhecem a senha e têm tido acesso sem seu controle. Inclusive entre aqueles que não compartilham as chaves, o 54% permanecem sem supervisão.
O estudo 'Working Parents'
Assim se desprende do novo estudo Working Parents de Cisco, que no mês europeu de concienciación em ciberseguridad analisa o comportamento em frente ao trabalho remoto mediante consultas a mais de 6.000 pais em doze países (incluído Espanha).
O estudo também revela o uso de mecanismos de segurança pouco efetivos entre quem compartilham os dispositivos com seus filhos.
Formas de autentificación
Ainda que o 77% acham que os protocolos de segurança impedem que os meninos sem supervisão acedam a informação importante, só o 45% dos pais teletrabajadores utilizam autenticação multifactor (MFA) ou de duplo factor (2FA) para tarefas importantes.
Estas formas de confirmar a identidade do utente ao tentar iniciar sessão proporcionam uma solução singela para proteger sistemas e dados importantes.
Protecção escassa
Uma protecção escassa que surpreende aos especialistas, pois o 85% dos pais estão preocupados ou muito preocupados pela possibilidade de que os dispositivos conectados sejam pirateados.
Assim mesmo, menos da metade (o 44%) ligam-se mediante uma rede privada virtual (VPN), enquanto o 58% simplesmente confiam em senhas que consideram seguras.
Reforçar a segurança
Numa época na que mais de dois terços dos dispositivos domésticos conectados se compartilham entre os membros da unidade familiar, "se devem reforçar as melhores práticas de segurança e monitorar a actividade em todos os dispositivos, administrados ou não", aconselha Ángel Ortiz, diretor de ciberseguridad em Cisco Espanha.
Para minimizar os riscos de segurança do uso compartilhado de dispositivos, desde a divisão de ciberinteligencia de Cisco recomendam tomar uma série de medidas.
Recomendações de ciberseguridad
- Permitir aos trabalhadores criar contas de utente convidado nos dispositivos para que os membros da família tenham um uso restringido sem acesso aos sistemas empresariais, mas se beneficiando da ciberprotección corporativa. Ainda que não é o ideal, sempre será melhor que ter utentes não autorizados com acesso total ao dispositivo.
- Implementar a autenticação multifactor ou de dois factores. Quando um utente acede a um novo aplicativo ou sistema, se verifica que tinha essa intenção através de MFA/2FA ou reconhecimento biométrico. Um simples passo de verificação adicional poderia evitar que meninos curiosos acedam a sistemas com dados sensíveis.
- Manter a informação confidencial protegida por uma rede privada virtual (VPN). Não todos os dados têm os mesmos requisitos de segurança. Ao proteger os dados sensíveis restringindo seu acesso mediante VPN, obriga-se ao utente a identificar-se com nome de utente e senha que ademais pode se verificar mediante MFA/2FA.
- Realizar cópias de segurança com frequência. O meio doméstico familiar é perigoso para os dispositivos eletrónicos frágeis, que podem sofrer quedas ou derrames de líquidos. Assegurar-se de não perder dados importantes e de que os dispositivos de substituição se possam restaurar facilmente a partir desse backup é chave para os trabalhadores híbridos.
- Educar aos utentes em ciberseguridad. Devem ser conscientes de sua importância e conhecer as ameaças e ataques mais comuns. As políticas simples e as sanções por transgredirlas ajudam a marcar os limites aceitáveis e os que não.
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