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"A moda espanhola está de moda": um relatório revela que o sector move quase 20.000 milhões de euros
A Associação Retail Têxtil Espanha assinala a pujanza da indústria, na que a cada vez tem mais importância a logística e a sustentabilidade
A Associação Retail Têxtil Espanha (ARTE), que agrupa a 16 grupos empresariais e mais de 40 marcas nacionais e internacionais, como Inditex ou H&M, tem apresentado nesta segunda-feira em Madri o relatório A contribuição do retail têxtil à economia espanhola. Fazer com solemnidad, no Congresso dos Deputados, e com o objectivo de sacar músculo: uma das principais conclusões é que o sector do comércio têxtil supôs o 1,62% do PIB espanhol no ano 2022. Ademais, o 8% do total de empresas estão dedicadas a este ramo.
O relatório, que tem contado com a participação de analistas internacionais, reflete que o comércio de roupa (que é só uma parte da corrente de valor da moda) cria uns 160.000 postos de trabalho directos, erigiéndose como uma importante porta primeiramente ao mercado trabalhista.
Uma da cada cinco compras faz-se on-line
Quanto aos reptos imediatos do sector, um dos maiores é o da digitalização, um desafio que, pelo momento as empresas estão a enfrentar bem: o 22% de compra-las de roupa produzem-se já no canal on-line.
E são muitas compras: Espanha é o sexto país no que o retail contribui mais dinheiro à economia. A indústria tem ademais um efeito tractor, já que permite beneficiar-se de seu empurre a sectores como o imobiliário. E fora de Espanha, essa pujanza valoriza-se: o investimento directo estrangeira em Espanha atinge os 755 milhões de euros.
Conjugar a criatividade com os números
Uma das palestrantes presentes na apresentação do relatório tem sido Teresa Sábada, decana de ISEM Fashion Business School, quem tem falado da parte formativa do negócio. Assim, o descreveu como um sector "colado à sociedade" no que são necessários profissionais que não só tenham conhecimentos técnicos e flexibilidade, sina "empatía".
Por isso, os profissionais devem conjugar uma parte muito analítica, a dos dados e as gráficas, com uma paixão pela moda que o é também pela criatividade.
A importância do sector logístico
Por sua vez, Francisco Aranda, presidente de UM (a patronal da logística e o transporte) tem defendido que seu sector emprega a 1 milhão de pessoas e tem aprendido a se adaptar a complejísimos reptos: "o abastecimento já não está garantido", tem assegurado, já que num contexto de "máxima incerteza" (como têm provado a pandemia, a guerra de Ucrânia ou os problemas que se viveram no canal de Suez) a logística deve extremar a previsão e manejar "um plano A, B e C".
Aranda também tem assegurado que seu sector é o terceiro que faz um uso mais intensivo da tecnologia big data. A evolução neste aspecto é tal que as empresas logísticas se converteram em "grandes gestores de dados " que tentam maximizar a eficiência para dar resposta à crescente demanda de compras por internet. Com este objectivo também se incrementou o peso da inteligência artificial na automação de processos e rotas. "Na cada uma de nossas furgonetas vão dezenas ou centenas de pacotes . Levamos autocarros de pacotes", tem descrito Aranda.
Importância na economia espanhola
A vice-presidenta primeira e ministra de Fazenda, María Jesús Montero, também tem intervindo na apresentação do relatório. Tem aproveitado para engrandecer a situação da economia espanhola, que, segundo tem assegurado, cresce com robustez.
Para o final de seu alocución, Montero tem citado ao "maestro" Balenciaga, quem proclamou que "a moda é uma forma de mudar o mundo e de transformar a sociedade". A ministra tem utilizado esta cita para defender a necessidade de combater "estereotipos femininos". Ao mesmo tempo, tem recordado que a notoriedad actual das redes sociais provoca que algumas jovens se formem estereotipos de beleza "inalcanzables". Com tudo, Montero tem aplaudido os lucros do sector e tem expressado que é "um de nossos melhores embaixadores no mundo". "A moda espanhola está de moda", tem agregado.
Impulso à durabilidade e à reutilização
Por outra parte, Montero tem feito uma breve referência à "concorrência das plataformas chinesas", em alusão a Shein , circunstância que obriga a repensar algumas questões. Também tem assinalado os aspectos que se devem melhorar: a da moda é a quarta indústria que maior impacto ambiental tem e a terça que mais água gasta.
Nesta linha, segundo a ministra, a cada pessoa descarta ao ano uns 20 kg de roupa, cifras preocupantes que se pretendem reduzir apostando pela durabilidade de de os tecidos, o reciclaje e a reutilização.
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