É uma dúvida habitual quando se viaja ao estrangeiro. Há que pagar uma multa de tráfico se se comete uma infracção em outro país? A resposta é si. As multas impostas no estrangeiro não podem se ignorar, pese à crença errónea que compartilha grande parte da população. E é que, ignorar uma multa imposta em outro país significa que, pouco depois da volta a casa, esta aparecerá no buzón e provavelmente chegue com recarrego.
Um regulamento impulsionado pela União Européia permite que todos os países da União troquem seus dados para, através da matrícula, localizar ao condutor ou proprietário do veículo com o que se cometeu a infracção e lhe comunicar por escrito a sanção. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), quase dois milhões de espanhóis viajaram durante o mês de abril a outros países, com o que o número de sanções pode ser considerável depois das férias estivales.
Infracções mais comuns
As infracções mais comuns estão relacionadas com o excesso de velocidade, utilizar um carril proibido, saltar-se um semáforo em vermelho ou não se pôr o cinto de segurança. "Também são muito comuns as sanções por estacionar em lugares não habilitadas ou por não abonar a tarifa correspondente nas zonas de estacionamiento regulado", acrescenta Jaime Requeijo, director geral de EasyPark Espanha.
A maioria dessas sanções estão provocadas por "o desconhecimento das normas de circulação da cada país", explica Requeijo, "pelo que utilizar aplicativos com cobertura internacional ajuda aos condutores a evitar surpresas desagradáveis durante suas férias".
Uma app com as principais normas de segurança via em Europa
A Comissão Européia oferece aos condutores dos países membros uma app gratuito que recolhe as principais normas de segurança via. Assim mesmo, a app de estacionamento EasyPark permite a seus utentes gerir seus estacionamientos em mais de 2.200 cidades de Europa, o que inclui iniciar, alongar ou parar o tempo de estacionamento e pagar desde seu móvel em seu próprio idioma, sem necessidade de realizar descargas, já que é o próprio aplicativo a que se adapta ao regulamento da cada cidade.
"Usar este tipo de aplicativos é um claro exemplo de como a tecnologia se põe ao serviço dos condutores para lhes facilitar a condução e melhorar, em consequência, a mobilidade e o tráfico das grandes cidades", afirma Jaime Requeijo.