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Zara tropeça com os pedidos on-line em plena campanha navideña
A multinacional de moda põe-se no foco das críticas após que clientes denunciem os atrasos nas entregas dos pacotes e a falta de artigos no envio
O volume de vendas on-line em Natal supera qualquer expectativa. Muitos são os utentes que recorrem às páginas oficiais das lojas de roupa para realizar suas compras. E, neste sentido, Zara consegue posicionar-se como uma das assinaturas mais cobiçadas.
A multinacional espanhola é uma loja de referência para a grande maioria. Ainda que consegue uma amplia aprovação por parte da freguesia, o verdadeiro é que as coisas não sempre dão certo. Há fisuras pelas que se cuelan os chamados "casos pontuas". Umas experiências de consumidores que não têm sido as mais satisfatórias.
Pedido incompleto
Lola M. gastou-se mais de 500 euros num pedido on-line a Zara. Segundo explica a Consumidor Global, comprou 24 artigos que não tem recebido em sua totalidade. Assegura que lhe faltam por receber onze produtos. Após reclamar, afirma que Zara lhe comunica que todo o pedido tem saído do armazém. Ela, em mudança, diz não ter recebido seu pedido ao completo.
Antonio Pastor, sócio e advogado do Círculo Legal Barcelona, explica a este meio que sempre que um utente recebe um pedido incompleto, a loja tem a obrigação de devolver o dinheiro. "Incorreria num incumprimento do contrato", argumenta. Em caso de não querer o reembolso, se pode exigir o cumprimento da entrega.
Falta de estoque?
Pudesse ser que um motivo pelo que não chegam todos os artigos fosse falta de estoque. Ainda que, numa loja como Zara não é um argumento que encaixe. Segundo explica o professor da OBS Business School Javier San Martín, as empresas não sacrificam volume de vendas pela agilidad das mesmas.
"Sempre foi uma estratégia que lhe foi bem. Se quando ias à loja não encontravas tua talha, voltavas outro dia e enquanto olhavas o resto da loja. Por isso sempre primaram bem mais chegar cedo que chegar com tudo", detalha o experiente em logística.
Fora de prazo
Luisa María A. é outra cliente que não tem ficado satisfeita com Zara. A utente assegura que, depois de ter pago o envio exprés, leva quase quatro dias esperando o pacote da loja.
"Reclamas e nada. Desculpam-se e dizem que te devolvem as despesas de envio (que também não estão reintegrados na conta a dia de hoje)", acrescenta a internauta na plataforma de Trustpilot. Andrea S. qualifica o serviço de entrega como "nefasto". "Gastas o dinheiro e pagas o envio para que chegue a tua casa e se atrasa duas semanas", assegura a cliente na citada plataforma.
Um alto volume de pedidos
Chegar a tempo a todas as entregas em Natal é um repto para as empresas. "Quando teu volume de venda se multiplica por dez, para seguir entregando os pedidos em 24 horas, precisarias ter adaptada toda tua logística a teu bico de vendas", explica San Martín a Consumidor Global.
Algo que é completamente inviable, segundo o experiente em logística. "Não é culpa nem de Inditex nem de Zara. É mais bem um problema da corrente de transporte", assegura. "Para mim, Zara é das melhores empresas que serve", conclui San Martín.
O custo de ser o referente
Fontes de Zara asseguram-lhe a este meio que se trata de casos pontuas. Nenhum destes atrasos se podem chegar a considerar uma tendência, segundo explicam. No entanto, ser a líder do sector tem um preço. O nível de exigência por parte dos clientes é superior.
Ademais ninguém se espera que uma empresa como Zara lhe falhe e menos ainda em datas navideñas como é o mês de dezembro. Mas as queixas refletem que há excepções. Independentemente do volume, são pessoas cujas experiências de compras têm fracassado. Clientes que, em adiante, desconfiarão dos prazos estabelecidos por Zara.
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