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Vodafone indemnizará a um cliente com 6.000 euros por bombardear-lhe com telefonemas comerciais

A justiça deu-lhe a razão a Miguel Ángel Varela e seu caso poderia sentar um precedente que faça tremer às operadoras

Consumidor Global

hombre movil

Os telefonemas insistentes das operadoras de telefonia podem amargurar-lhe no dia a mais de um. Miguel Ángel Varela sabe-o bem. De facto, Vodafone terá que indemnizar a este cliente pelo bombardear a telefonemas comerciais.

A juíza do julgado de primeira instância número 11 de Zaragoza tem condenado à companhia telefóncia a pagar-lhe a Valera 6.000 euros pelo dano causado ao perturbar "seu intimidem, tranquilidade e descanso", tal e como tem avançado O Confidencial.

O molesto bombardeio de telefonemas das telefónicas

Uma mulher maior num telefonema telefónico / PIXABAY

Varela assegura que recebeu centos de telefonemas de comerciais de Vodafone aos que insistio em várias ocasiões para que deixassem de molestar porque não estava interessado em suas ofertas ou serviços.

No entanto, a compañiá insistiu e insitió. Mas, agora, um ano depois, Varela pode respirar tranquilo já que Vodafone não só deixará de lhe molestar, sina que terá que lhe pagar uma indemnização. Ademais, este caso poderia sentar precedente e fazer que outros clientes movam ficha no mesmo sentido. Se produzem-se demandas similares... Que farão as operadoras? Como afectar-lhes-ia um aluvión de sentenças deste tipo?

O novo código das operadoras para evitar queixas

Uma operadora realiza um telefonema comercial / PIXABAY

As 4 pricipales operadoras, Vodafone, Telefónica, Orange e MásMóvil, lembraram um novo código de conduta que entrou em vigor o 1 de janeiro de 2022. Este acordo proíbe os telefonemas das telefónicas à hora de siesta, isto é, entre as 15:00 horas e a 16:00 horas e os fins de semana.

Ademais, as operadoras só poderão chamar um máximo de 3 vezes a um mesmo cliente ao longo de um mês. E, em caso que o utente recuse a oferta da companhia, o comercial terá que esperar três meses dantes de poder realizar uma nova. Com estas medidas, as companhias pretendem ter uma relação mais satisfatória com os consumidores e evitar queixas e reclamações como as de Varela.