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Uma nova greve de transportadoras ameaça com paralisar o país a partir do domingo

Enquanto o Governo fala de "pequenos desajustes" à hora de cumprir a lei, o sector pressiona e avisa de que "não há tempo"

camiones (1)
camiones (1)

A Plataforma em Defesa do Transporte tem anunciado um novo desemprego indefinido a partir da meia-noite deste domingo. Este anúncio, que pode pôr em xeque à corrente alimentar, chega ademais num momento finque, a poucas semanas do Black Friday e a menos de dois meses de Natal. A entidade convocante é o agrupamento de autónomos e pequenas empresas de transportadoras de âmbito nacional que convocou o desemprego do passado mês de março.

"A Administração deve reagir rápido e enfrentar o que está por vir", tem assinalado Manuel Hernández, presidente da plataforma, quem tem posto o acento em que os autónomos que integram o sector não têm capacidade nestes momentos para enfrentar o incremento de custos, que são um 30 % superiores. Segundo Hernández, o salário dos condutores recortou-se um 40 % e a cada mês entre 200 e 250 empresas vêem-se obrigadas a fechar.

Evitar perdas para os transportadores

"Não temos tempo. A cada dia que passa se produzem tragédias empresariais, mas também familiares, porque está a chegar a ter casos de suicídios", tem advertido Hernández. Estas palavras chegam após que os delegados provinciais da plataforma analisassem a situação actual do sector, depois das medidas aprovadas pelo Governo em consenso com as organizações maioritárias de transportadoras, que compõem o Comité Nacional do Transporte por Estrada (CNTC).

Varias mercancías junto a una carretera / PEXELS
Várias mercadorias junto a uma estrada / PEXELS

Entre estas medidas, destaca a nova lei para evitar que os transportadores trabalhem a perdas ou um novo pacote de 450 milhões de ajudas directas, que se somam às já aprovadas em 2021 e em abril de 2022 como o desconto de 20 céntimos, a proibição de que os condutores façam o ónus e descarga; a limitação a uma hora dos tempos de espera nas zonas de ónus e descarga, o reforço da inspecção de transporte ou as ajudas ao abandono da profissão.

O Governo defende sua actuação

No entanto, a Plataforma tem seguido denunciando o "incumprimento" por parte dos cargadores (os clientes dos transportadores) da lei que proíbe trabalhar a perdas no sector, e assinala ao Ministério de Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana por desautorizar à Policia civil a controlar e denunciar este incumprimento.

Por sua vez, a ministra de Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana, Raquel Sánchez, tem apelado à "responsabilidade" do colectivo. Segundo Sánchez, o Governo "tem cumprido todos os acordos atingidos com o sector do transporte" e as condições do sector têm melhorado. Por isso, e depois de oferecer diálogo para "reconducir" os "pequenos desajustes" que possam existir, tem feito um apelo aos transportadores para que não vão de novo à greve, sobretudo ante o "momento complexo" actual. Assim mesmo, a ministra tem anunciado que apresentarão um plano de inspecção para reforçar a vigilância aos que não cumpram a lei.

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