Um ladrão arrancou a orelha de um vigilante de segurança de um mordisco na passada sexta-feira no Primark do Shopping de Berceo, em Logroño . O acontecimento teve lugar quando o trabalhador se percató de que um homem de média idade tentava se levar várias prendas de roupa do estabelecimento com um cartão inválida.
Foi nesse momento quando o vigilante se dispôs a intervir e o suspeito quis fugir, mas foi bloqueado pelo agente, desencadeando um forcejeo, no que mordeu e arrancou parte da orelha ao vigilante de segurança.
O ladrão ficou em libertar horas mais tarde
Finalmente, o trabalhador pôde reduzir ao indivíduo e foi detido pelas autoridades, ainda que segundo assegura o sindicato, horas mais tarde ficou em liberdade e realizou outro acontecimento similar em supermercado do mesmo shopping.
"Os vigilantes de segurança encontram-se numa situação de total falta de protecção jurídica ante as agressões que sofrem em seu trabalho", tem declarado UGT.
Falta de protecção
Nesse comunicado que UGT tem publicado em suas redes sociais, o sindicato denuncia a escassa protecção que têm os profissionais do sector da segurança em centros públicos, comerciais e hospitalarios, "onde com frequência sofrem agressões e, em muitas ocasiões, carecem do material necessário como chalecos e luvas antipinchazos".
Deste modo, têm solicitado que se lhes atribua a estes profissionais da segurança uma protecção jurídica e "meios humanos suficientes nos centros de trabalho e material de autoprotección adequado aos vigilantes de segurança".
Mais médios materiais e humanos
O responsável pelo sector de Segurança Privada de FeSMS UGT, Fernando Vega tem afirmado que situações como a ocorrida na passada sexta-feira no Primark de Logroño "são a cada vez mais frequentes e violentas, pelo que temos que visibilizar isto ante a sociedade".
Entre suas reclamações encontram-se dotar-lhes de "mais médios materiais para defender-nos e mais médios humanos para que não nos vejamos abocados a intervir sozinhos, bem como obter maior protecção jurídica".
Protecção jurídica
Sobre este último ponto, Vega tem recordado que "agora mesmo agredir a um vigilante é o mesmo que agredir a qualquer pessoa, não temos nenhuma protecção jurídica neste sentido", pelo que queremos evitar essa impunidade".
"Reclamamos essa protecção jurídica que seria o equivalente ao de carácter de agente da autoridade, mas sobretudo ter a protecção jurídica", tem insistido o porta-voz.