Loading...

Os supermercados Bon Preu afundam-se: seu dono desaparece da lista Forbes dos mais ricos

O empresário catalão tinha entrado no ano passado pela primeira vez no índice, mas os investimentos em novas lojas e num centro logístico em Montblanc têm lastrado seu património

Ana Carrasco González

Joan Font, dueño de Bon Preu BON PREU

Os supermercados Bon Preu afundam-se. Este dado comprovou-se após que Joan Font, presidente da corrente, tenha sido apagado da última lista de Forbes, onde figuram os mais cem ricos de Espanha, pese a que no ano passado figurava no número 91 deste selectivo com uma fortuna de 325 milhões de euros.

Tal e como recolhem em Metrópole Aberta, Font tinha entrado pela primeira vez no índice em 2022, depois de comprar a seu irmão Josep o 50% da corrente de supermercados por 300 milhões de euros a pagar até 2026.

A que se deve sua saída

A crescente expansão do grupo Bon Preu nos últimos anos contribuiu à meteórica subida do património de Font. Desde 2016 a 2022, a companhia duplicou sua cifra de negócio, até atingir uma facturação de 2.076 milhões de euros no ano passado e ganhar mais de 50 milhões de euros.

Um supermercado Bon Preu / CG

Agora, a saída de Joan Font da lista Forbes se deve, em sua maioria, ao plano de expansão que tem em marcha o grupo. Neste ano, a companhia tem incrementado um 5% seus investimentos com respeito ao exercício anterior.

Seu maior investimento em novas lojas

Em 2023, Bon Preu tem acometido o maior investimento de sua história na abertura de novas lojas. A corrente de supermercados tem investido mais de 150 milhões de euros nesta partida. Mais especificamente, as novas aberturas têm sido sete lojas de sua marca Esclat, cinco Bonpreu e quatro gasolineras.

Este crescimento também tem acarretado um aumento do modelo, que já roza as 10.000 pessoas. A cifra também duplica os dados de 2016, quando o grupo empregava a pouco mais de 5.000 pessoas.

Investimentos de Font

Neste mesmo ano, o grupo também tem anunciado um investimento de 200 milhões de euros num futuro centro logístico em Montblanc (Tarragona), um complexo que prevê ter levantado no primeiro semestre de 2025 e que ocupará mais de 100.000 metros quadrados.

A título pessoal, o empresário catalão também tem constituído uma sociedade de capital risco, denominada Colldebanyuls, que já se inscreveu na Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).