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Os consumidores espanhóis compram nos súpers mais baratos e próximos e odeiam as bichas
Um estudo revela que só o 14 % compra on-line de forma habitual, enquanto a um 49 % lhe molesta o custo de entrega
Fazer compra-a pode ser uma actividade tediosa ou um momento de desconexão do trabalho. Goste ou não, os espanhóis dedicam, em media, 5 horas semanais a fazer a compra, segundo reflete um estudo. Por comunidades, os que menos tempo destinam são os navarros (3,67 horas) e os que mais os murcianos (5,68).
O relatório, realizado pela consultora Cria Action Lab para a companhia StrongPoint, desvela que os consumidores espanhóis valorizam, acima do resto de factores à hora de fazer a compra, a relação qualidade/aprecio (69 %) e a cercania (51 %). Longe destas variáveis, há quem também apreciam as ofertas (43 %) e a qualidade da marca branca(31 %).
Momentos molestos e compras on-line
Também há momentos incómodos ou molestos. Neste sentido, a grande maioria dos consumidores detesta as bichas (90 %), enquanto outros aborrecen o momento de guardar compra-a nas carteiras (67 %). Assim mesmo, o estudo reflete que o medo ao coronavirus segue presente: um 60 % dos compradores aponta ao risco de contágio em loja como o factor mais molesto. Por último, a própria experiência de compra não satisfaz nem à metade dos espanhóis: a um 58 % não gosta de procurar os produtos na loja.
Para poupar-se estas moléstias, alguns optam pela compra on-line, ainda que são minoria: só um 14,4 % dos consumidores a realiza por esta via de maneira habitual. Principalmente, recorrem ao on-line pela comodidade e pela poupança de tempo. Entre os que nunca se têm decantado por comprar on-line, mencionam que gostam de fazê-lo nas lojas físicas e tocar os produtos. Ademais, recusam pagar despesas de envio e para alguns resulta incómodo recolher o pedido em casa. O custo da entrega é o factor que mais molesta na compra on-line (49 %), bem como as falhas de horário das entregas (38 %).
Compras uma vez à semana e soluções inteligentes
A maioria prefere ir, uma vez à semana, a grandes supermercados para realizar compra-a. Não obstante, o pequeno comércio resiste: para compras de pouco tamanho, aquelas que se realizam mais de uma vez à semana e podem ser de urgência, as lojas de bairro são a opção escolhida.
Face a melhorar a experiência de compra, Strongpoint propõe a possibilidade de incorporar soluções inteligentes. Entre elas, a companhia apresenta a opção dos lockers refrigerados para recolher a compra, que um 58 % dos compradores considera interessante, já que podem ajudar a reduzir o tempo de compra total. Por sectores, aos que mais gostam da ideia é aos servidores públicos, e aos que menos aos empresários. Assim mesmo, a vantagem do locker sustenta-se na preferência pelos frescos e a moléstia que poderia supor ter que ficar em casa para esperar um pedido. Por outra parte, a opção de poder recolher os produtos com o carro também é bem valorizada. Para isso, Strongpoint propõe sistemas de reconhecimento de matrícula para aceder a zonas de recolhida específicas.
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