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Só o 5% dos brinquedos são aptos para meninos discapacitados e seu preço é prohibitivo

Os menores que apresentam minusvalías visuais, auditivas ou motoras têm mais dificuldades para encontrar brinquedos em Natal que se adaptem a suas necessidades

Ana Siles

niño jugando

O Natal está à volta do canto. Umas datas que os menores vivem com especial ilusão. A noite de Papa Noel e os Reis Magos são as duas citas nas que as jugueterías fazem seu agosto.

Desde Irisbond tem realizado um estudo que analisa o mercado de brinquedos para meninos com algum tipo de diversidade funcional: auditiva, visual ou motora de tronco superior. Os resultados da investigação revelam que só um 5% de brinquedos e jogos são acessíveis para estas três discapacidades.

Um preço desorbitado

À falta de oferta, há que somar os custos que se manejam neste sector da juguetería. "As opções disponíveis têm um preço muito superior ao resto, entre 120 e 5.000 euros", revela Elisabetta Bertola, logopeda e especialista em Comunicação Aumentativa e Alternativa na citada companhia.

Um menino joga com seus brinquedos / UNSPLASH

Uns preços que não estão ao alcance de qualquer. Cabe destacar que em Espanha, mais de 60.000 menores de 0 a 6 anos convivem com algum tipo de discapacidade visual, auditiva ou motora. "Tão só um 21% dos brinquedos analisados são manejables por parte de meninos/as com discapacidades motoras. Um 44% o são por meninos/as com discapacidades visuais e um 86% por meninos/as com discapacidades auditivas, sem nenhum tipo de adaptações ou ajuda externa para jogar", sublinha Bertola.

A Inteligência Artificial, uma possível solução

Neste ano, Irisbond tem impulsionado uma iniciativa para que os meninos possam escrever a carta a Papai Noel ou aos Reis Magos com os olhos desde seus dispositivos de eye-tracking . Graças aos algoritmos de software da companhia, baseados em inteligência artificial, capta-se o movimento dos olhos e tradú-lo em movimentos precisos dentro de um ecrã. Assim, os meninos podem escrever seus desejos navideños sem o uso de mãos.

Uma das lojas em Espanha que vende brinquedos / EP

Segundo explica a companhia, existe um amplo desconhecimento entre as famílias para saber que brinquedo é o mais adequado para seus filhos. Esta iniciativa permite conhecer as diferentes alternativas de brinquedos existentes, sendo mais conscientes das características da cada brinquedo.