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Sentencia pioneira contra Ryanair: subir a mala de mão à cabine não se pode cobrar
Uma juiz de Palma tem obrigado à aerolínea irlandesa a indemnizar a um passageiro que se negou a pagar um extra por deixar a bagagem em cabine
Ryanair é uma companhia acostumada à polémica, por dizê-lo suavemente. Seus baixos preços costumam ir acompanhados de desinformación e reclamações. Agora, uma juiz de Palma de Mallorca tem sentenciado à aerolínea a indemnizar com 278 euros a um cliente ao que se lhe impediu subir sua mala de mão ao avião por se negar a pagar um extra.
O suplemento que o passageiro se negou a pagar era de 20 libras. O conteúdo de sua mala acrescenta gravidade ao caso: transportava medicamentos necessários para tratar sua doença. Tal e como informa O Diário de Palma, a juiz explicita que o suplemento só se pode cobrar em caso que as malas viajem na adega do avião, mas nunca nas bilheteiras habilitadas sobre os assentos.
Não só Ryanair
A companhia irlandesa não é a única à que lhe choveram críticas por cobrar pela bagagem de mão. A aerolínea Vueling também cobrará, a partir de agora, aos passageiros que levem suas malas pequenas. A tarifa mínima será de oito euros.
Trata-se de um problema estendido: em México, a Procuradoria Federal do Consumidor (Profeco) anunciou que sancionaria às companhias Volaris e Viva Aerobus por cobrar a bagagem de mão. O facto de que estas empresas cobrem um plus por um serviço que dantes era gratuito tem gerado muitas críticas em redes sociais. Por exemplo, alguns utentes de Twitter qualificavam às aerolíneas de "timadoras". "Oxalá suspendam-na de por vida", dizia um tuitero sobre Viva Aerobus, enquanto outro os tachaba de "abusadores".
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