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Os sanitários enterram o vapeo: "Faz que os menores normalicen o facto de fumar"
Durante o Dia Mundial Sem Fumo, os colégios profissionais de Médicos, Psicólogos, Farmacêuticos e Dentistas advertem dos riscos que implica o uso dos cigarros electrónicos
Os colégios profissionais de Médicos, Psicólogos, Farmacêuticos e Dentistas das Palmas têm advertido nesta quarta-feira, quando se comemora no Dia Mundial Sem Fumo, dos riscos que implica normalizar o uso dos cigarros electrónicos como uma prática inócua para a saúde.
Assim o assinalaram os titulares destes colégios profissionais, Pedro Cabrera (Médicos), Francisco J. Sánchez (Psicólogos), Loreto Gómez (Farmaceúticos) e Francisco Cabrera (Dentisas), na apresentação do "Manifesto Sem Fumo Vapeo", que respaldam 20 organizações, como a Fundação Canaria de Cancro de Pulmão.
Endurecer a lei
A directora desta fundação, Wendy López-Trejo. tem explicado que com este manifesto se pretende "pressionar" ao Governo canario para que "endureça a lei" do Regime Económico e Fiscal" (REF) com o fim de que se limite a publicidade do fumo nos estancos e se ponha um topo horário a sua venda nas ilhas.
Da mesma maneira, os promotores desta iniciativa perseguem que sep rohíba fumar nos terraços de bares e cafeterias e animam às autoridades sanitárias a ajudar aos fumadores a deixar seu hábito. O presidente do Colégio de Médicos nas Palmas, Pedro Cabrera, tem apontado que o "80 % da população não fuma", e tem estimado que "a permisibilidad das autoridades" canarias, que apoiam ao sector com benefícios fiscais, "faz que os menores normalicen o facto de fumar".
"Gasta-se mais em substâncias adictivas"
"Pela cada euro" arrecadado às tabaqueras em Canárias, a Previdência tem que investir "três euros" para tratar os problemas de saúde que sofrem os fumadores, tem recalcado Cabrera, quem tem qualificado de "esquizofrénico" que se apoie ao sector ao mesmo tempo que se investe em programas de saúde. A presidenta do Colégio de Farmaceúticos das Palmas, Loreto Gómez, tem alertado de que se gasta mais em substâncias adictivas que em vacinas para salvar vidas.
Para Gómez, "o pior é que se tente" tratar como "produtos inócuos", os vapeadores, "os apresentando inclusive como presentes". O presidente do Colégio de Dentista nas Palmas, Francisco Cabrera, tem explicado que com este manifesto não se pretende "denomizar" às empresas tabaqueras, sina "educar".
A luta
Este documento espera receber até janeiro de 2024 um milhão de assinaturas em sete países da UE, das que 40.000 devem se obter em Espanha, tem detalhado Cabrera.ha acrescentado que esta declaração tenta proteger a vida no planeta por ser o fumo um elemento contaminante para o solo, o mar e a corrente alimentar.
Os promotores desta iniciativa aspiram à "abolição progressiva do fumo", como já tem ocorrido em Nova Zelândia. Cabrera tem fazer# questão de a necessidade de "lutar por que se mude a legislação do fumo", e tem assegurado que Canárias incumpre o acordo marco que Espanha tem assinado com as Nações Unidas em matéria de saúde e bem-estar. O próprio REF, tem apostillado, estabelece que as actividades económicas desenvolver-se-ão "desde que não vão em detrimento da saúde".
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