A implantação do Certificado Covid Digital da União Européia, também conhecido como passaporte Covid ou certificado verde digital, que ainda está em fase piloto, entrará em vigor o 1 de julho, data limite na que deverão estar disponíveis todos seus aplicativos e as diferentes vias do obter, entre as que deverá se incluir a presencial.
Dito passaporte, que já se pode pedir no Ministério de Previdência ou através das comunidades autónomas, permitirá viajar sem cuarentenas nem provas prévias por território europeu ao poder acreditar com este documento que os viajantes têm sido vacunados, têm superado o coronavirus ou têm dado negativo numa prova diagnóstica nas horas prévias à viagem. De facto, Espanha emitiu na semana passada mais de 200.000 certificados digitais. Uns certificados com uma validade significativamente inferior aos que se expedirán a partir de 1 de julho.
Um passaporte com duas datas de caducidad
O Certificado Covid Digital "terá uma duração de um ano. O 30 de junho de 2022 expirará sua validade", aponta Felipe García Hernández, sócio de Círculo Legal Madri.
No entanto, os passaportes Covid expedidos dantes do 1 de julho expirarão o 12 de agosto. Pelo que há que o obter após o 1 de julho para que tenha a validade de um ano, acrescenta o experiente.
"Chega muito tarde"
A Confederação Espanhola de Agências de Viagens (CEAV) "pedia o passaporte Covid faz um ano. Tem tido uma falta de perspectiva brutal por parte do Governo de Espanha. Não se fez absolutamente nada", critica García Hernández, quem opina que a medida chega "muito tarde".
Na mesma linha, Pedro Giménez, director de North Atlantic Joint Business em American Airlines, aponta que "esta tardanza tem provocado que não vamos ter um verão de actividade económica potente porque a maioria de europeus reservam suas férias muito dantes de julho".