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Atrasaram-te ou cancelado um voo de Ryanair este verão? Assim te têm que compensar
Desde maio, mais de 350.000 passageiros aéreos espanhóis têm direito a uma compensação por parte das aerolíneas
A greve de tripulantes de cabine de passageiros de Ryanair em Espanha deixa nesta quarta-feira 36 atrasos e nenhuma cancelamento em vários aeroportos espanhóis. Segundo tem informado o sindicato USO com dados até as 09:00 desta quarta-feira, os atrasos têm afectado em maior medida a Palma de Mallorca com oito voos de saída ou chegada demorados, bem como a Barcelona e Valencia, com 5.
Em Madri , Málaga e Santiago de Compostela registaram-se 4 voos atrasados, seguidos de Sevilla, com 3; Ibiza, com 2; e Alicante, com 1. Devido à situação gerada pela greve, os passageiros têm direito a uma série de compensações em função de se seus voos têm sido cancelados ou atrasados.
Os direitos por um voo cancelado ou atrasado
E quais são os direitos dos passageiros que têm sofrido um atraso ou cancelamento? Se o voo tem sofrido um atraso de três ou mais horas, os utentes têm direito a um transporte alternativo. A nova reserva em outro voo deve ser realizada pela própria companhia aérea operadora. Os voos nacionais podem reservar-se opcionalmente num bilhete de comboio.
Se a companhia aérea não actua de oficio, os passageiros afectados devem fixar um prazo de três horas após a hora de saída prevista. Se a petição segue sem ser atendida, os viajantes podem procurar suas próprias alternativas e cobrar à aerolínea os custos. A partir de um atraso a mais de cinco horas ou do transporte num momento posterior, a aerolínea também está obrigada a reembolsar o preço íntegro do bilhete. Em caso de atrasos a mais de duas horas e uma distância de voo a mais de 1.500 quilómetros, a aerolínea operadora também deve proporcionar aos passageiros comidas e bebidas no aeroporto.
350.000 espanhóis têm direito a uma compensação
Em Espanha são já mais de 350.000 os passageiros que têm direito a uma compensação por parte das aerolíneas devido aos voos atrasados e cancelados desde maio, segundo Airhelp, uma organização internacional de direitos dos passageiros aéreos. Esta cifra está acima de países como Estados Unidos, Portugal, Polónia e Brasil, e só por embaixo de Alemanha e França.
Quanto aos passageiros que têm sofrido atrasos a nível global desde maio a julho, ascendem a 195 milhões sendo 79 milhões sozinho do mês de julho e a 33,6 milhões os que têm sofrido atrasos neste período, dos quais 11,8 milhões têm sido afectados no passado mês de julho. Isto supõe um 5% de cancelamentos do total de voos.
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