Na Comunidade de Madri, 658.714 pessoas aguardam para ir à primeira consulta externa com um médico especialista segundo os últimos valores de agosto feitos públicos pela Consejería de Previdência, com uma demora média de 68,97 dias, 9 mais que em julho quando a média era de 59,30 dias.
Segundo o último relatório do SISLE-SNS, que recopila os dados do segundo semestre de 2022, cirurgia geral e do aparelho digestivo, ginecologia e otorrinolaringología são os três ramos médicas pelas que os espanhóis esperam menos tempo para uma primeira consulta. Os valores recolhidos pelo relatório do Ministério de Previdência fixam em 64 dias de demora média o acesso à primeira consulta com um especialista de cirurgia geral e aparelho digestivo. No caso da Comunidade de Madri, a espera média de agosto para esta especialidad estima-se ao redor dos 28,73 dias sendo a especialidad destas três mencionadas com o menor tempo de espera. Há seis hospitais com valores inferiores a 10 dias de demora para a primeira consulta: o de Villalba, com 6,21 dias; o Infanta Leonor, com 6,87 dias; a Fundação Jiménez Díaz, com 6,98 dias; o Rei Juan Carlos, com 8,18 dias; o Gregorio Marañón, com 8,82 dias; e o Infanta Elena, com 9,96 dias.
Não obstante, a primeira cita para ver a este especialista pode ultrapassar os dois meses em hospitais como La Paz, com 66,81 dias; o de Henares, com 72 dias; ou o de Getafe, que com 75,2 dias é o centro com maior tempo de demora neste ramo segundo os dados de agosto.
De 5 a 96 dias de demora para ginecologia
No resto do estado, a média para ir a uma cita ginecológica foi de 69 dias. Actualmente, na Comunidade de Madri a espera estima-se em 39,7 dias se têm-se em conta as últimas cifras de agosto. Uma demora que pode variar desde os 5 dias se se leva a cabo no hospital de alta complexidade Fundação Jiménez Díaz até os 96 do Infanta Sofía, por listar os casos mais opostos do ranking da rede pública de hospitais da CAM. Além da FJD, há quatro hospitais cujos tempos de espera se situam em torno dos 9 dias: o Hospital Rei Juan Carlos, com 9,16 dias; o de Villalba, com 9,37 dias; o Infanta Leonor, com 9,71 dias; e o Infanta Elena, com 9,81 dias.
Os hospitais nos que mais tempo devem esperar as madrilenas para obter uma consulta de ginecologia são o de Getafe (81,61 dias); La Paz (82,58); o de Fuenlabrada (89,46 dias); o Ramón e Cajal (90,77 dias); e, finalmente, o Infanta Sofía.
Otorrinolaringología, de 7 a 120 dias de espera
A otorrinolaringología é a terceira especialidad médica com os tempos mais baixos para primeira consulta no conjunto do país, com 72 dias de média. Na CAM, a espera média do passado agosto estimava-se em 47,14 dias mas, igual que ocorre no resto de disciplinas, os tempos se ampliam ou se reduzem de forma notável em função do centro hospitalar.
De novo, a Fundação Jiménez Díaz coloca-se como o hospital público madrileno com menor demora para consulta com o otorrinolaringólogo com 7,42 dias. Seguem-lhe, em torno dos 10 dias, o Infanta Elena com 9,59 dias; o Rei Juan Carlos, com 10,29 dias; e o Hospital Universitário Geral de Villalba, com 10,36 dias.
No entanto, no lado oposto encontram-se outros centros hospitalares onde os pacientes devem aguardar mais de dois meses. É o caso do Hospital do Escorial (63,21 dias); o Severo Ochoa (66,83 dias); o Príncipe de Astúrias (75,74 dias); La Paz (80,52 dias); o do Sudeste (81,41); e o Infanta Sofía (83 dias). Mesmo assim, a espera para a especialidad de otorrinolaringología excede os três meses no Hospital de Henares (100,21 dias) e chega a atingir os quatro meses no Hospital Infantil Universitário Menino Jesús, a espera mais alta para esta especialidad na CAM.