Ser pais é uma decisão importantíssima. E o que muitos, dantes do ser, se perguntam é: quanto custa ter um filho? Em tempos de inflação como os actuais, com grandes subidas do IPC em março e abril de 2022, ter um bebé pode sair bastante mais caro.
E é que não só sobe o preço da luz e o da gasolina, também a inflação tem um efeito na compra de produtos para recém nascidos, como pañales, toallitas e artigos destinados à lactancia materna.
O preço de ter um filho
Assim, o comparador de preços Idealo calcula que, nos últimos anos, a cesta da compra para bebés tem subido um 36 %, tendo em conta o aumento de custo de vários produtos de higiene infantil e para dar o peito.
Neste sentido, ter um filho e equipar a casa com todo o necessário, isto é, carrito, berço e roupa, custa hoje em dia 1.615,35 euros, um 5% mais que nos últimos seis anos.
A despesa só em pañales
"A inflação e os problemas de liquidez são uma das grandes razões pelas que as famílias espanholas não se animam a ter um filho. Existem produtos que têm triplicado seu valor nos últimos anos", enfatiza Kike Aganzo, porta-voz de Idealo.
Mais especificamente, só em pañales a despesa média ao mês hoje se move entre os 38,77 euros e os 62,40 euros. E se opta-se por uma versão mais sustentável, as cifras ascendem a mais de 98 euros ao mês.
Dar o biberão vs. lactancia
Sobre a eleição entre dar o biberão ou o peito, Idealo tem comparado quanto custa uma opção e outra.
Em media, optar pelo biberão pode sair por algo mais de 90 euros, enquanto a lactancia materna reduz o tique médio até os 75 euros.