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A produção destes dois fármacos comuns está ao limite devido à subida dos custos
O aumento do preço da energia supõe um incremento de 500 milhões e tem provocado um aumento nos custos de fabricação
Dois dos medicamentos mais utilizados em Espanha estão ao limite da ombreira de rentabilidade, provocado pelo incremento de custos e a depreciación que as moléculas mais maduras sofrem de forma anual pela legislação vigente.
Mais especificamente, trata-se da simvastatina (para o colesterol) e o amlodipino (para a hipertensión). O primeiro tem um preço em vigor de 0,95 euros, enquanto o amlodipino tem um preço de 1,065 euros.
As vendas
Durante o último ano, segundo explicam fontes do mercado farmacêutico ao Economista, vendeu-se 25 milhões de unidades de simvastatina e gerou 24 milhões de euros.
Por outro lado, quanto ao amlodipino, durante os últimos doze meses venderam-se 12 milhões de carteiras, gerando um volume de negócio de 13 milhões de euros.
Subida de custos
O incremento de custos produz-se pela subida do preço das matérias primas (plástico, vidro...) e da energia. O primeiro dos casos, segundo a patronal de medicamentos genéricos, Aeseg, tem provocado um 15% de incremento nos custos de fabricação.
Por outro lado, e segundo afirma Farmaindustria, a subida dos preços da energia tem causado um incremento de 500 milhões de euros.
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