A aerolínea Ryanair tinha programados para a sexta-feira 24 de junho um total de 438 voos operados por tripulação espanhola, e todos têm sido notificados aos trabalhadores como serviços mínimos. Deste modo, no primeiro dia de greve não notar-se-á para os tripulantes espanhóis.
Ademais, a companhia tem citado a um 80 % mais de pessoal que num dia normal para realizar guardas dentro do aeroporto. Os sindicatos União Sindical Operária (USO) e Sitcpla têm convocado greve para os tripulantes de cabine de passageiros (TCP) para seis jornadas (nos dias 24, 25, 26 e 30 de junho; bem como e 1 e 2 de julho), nas dez bases da aerolínea em Espanha: Madri, Málaga, Sevilla, Alicante, Valencia, Barcelona, Girona, Santiago de Compostela, Ibiza e Palma de Mallorca.
Ryanair pretende operar o 100% dos voos programados apesar da greve
Desde o Ministério de Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana (Mitma) têm informado de que a greve afectará a 2.649 operações e a para perto de 440.000 passageiros em dez aeroportos espanhóis, pelo que tem fixado serviços mínimos que podem atingir em alguns casos até o 82 % dos voos programados.
Não obstante, os sindicatos têm advertido a Ryanair de que está a incumprir "de forma manifesta" o decreto de serviços mínimos emitido pelo Ministério de Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana para a greve de três dias que deu começo a passada meia-noite, já que a aerolínea pretende operar o 100 % dos voos programados.