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Previdência propõe autobajas de 3 dias para evitar a saturação dos centros de atenção primária

A ministra Mónica García tem anunciado que seu departamento estuda esta medida "para não colapsar a seus profissionais"

La ministra de Sanidad, Mónica García   A. Pérez Meca   EP
La ministra de Sanidad, Mónica García A. Pérez Meca EP

A ministra de Previdência, Mónica García, tem anunciado que seu departamento estuda que se possa "autojustificar" uma baixa por doença leve nos três primeiros dias de incapacidade "a fim de não burocratizar mais a atenção primária e não colapsar a seus profissionais".

Numa entrevista em Onda Zero, García tem informado de que estuda esta medida, que tratar-se-ia de uma autodeclaración responsável, em coordenação com o Ministério de Segurança Social e tem explicado que esta iniciativa já é estrutural em muitos países, se adoptou em Espanha durante a pandemia e tem o apoio dos profissionais sanitários.

Que supõe

Previdência informa que poder "autojustificar" a baixa trabalhista por doença leve nos três primeiros dias de incapacidade suporia a "poupança potencial de centos de milhares de consultas e recolheria uma petição histórica dos profissionais de atenção primária".

Una sala de consulta del Hospital Universitario Ruber Juan Bravo / GRUPO QUIRÓNSALUD
Uma sala de consulta do Hospital Universitário Ruber Juan Bravo / GRUPO QUIRÓNSALUD

Trata-se de uma medida que já se aplica em Reino Unido, Portugal, Suécia e Alemanha e em Espanha "se fez algo parecido em pandemia, ainda que juridicamente era diferente pela existência do estado de alarme".

Consideração das comunidades

A ministra tem informado de que a necessidade, observada desde o Ministério, de impor a mascarilla em centros sanitários, sociosanitarios e que transladar-se-á nesta segunda-feira à consideração das comunidades autónomas, também contemplará o uso de mascarillas em farmácias.

García tem diferenciado entre a gripe e o colapso sanitário e tem sublinhado que "o colapso significa que o rio se tem desbordado" em algumas comunidades autónomas, "e quando o rio se tem desbordado, terá que ajudar todos e ver que medidas se põem para o ano que vem".

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