Um menu do dia no bar sem cerveja ou vinho? Ante esta possibilidade, muitos tinham-se rasgado as vestiduras. No entanto, o Ministério de Previdência tem evitado, agora, meter nesse jardim e tem retirado de sua Estratégia de Saúde Cardiovascular a menção que fazia explícita sobre o consumo de álcool na restauração.
O rascunho deste plano incluía um parágrafo no que se propunha a colaboração "com estabelecimentos de restauração para promover a dieta mediterránea como modelo de alimentação cardiosaludable, sem incluir nela o consumo de álcool".
Sem menção ao álcool desta vez
No entanto, no texto definitivo que tem saído adiante no Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde, se eliminou esta menção explícita ao álcool, segundo tem detalhado fontes ministeriais. Assim, agora, a recomendação se limita a "promover a dieta mediterránea como modelo de alimentação cardiosaludable".
As mesmas fontes aclaram que a estratégia sim recorda os efeitos nocivos do álcool para a saúde cardiovascular e mantém o resto de alusões que fazia o rascunho a esta substância; o motivo de eliminá-lo é fazer o conselho mais genérico, pois o plano inicial não tinha em conta outros alimentos não saudáveis.
Como cuidar o coração
Na elaboração da Estratégia têm trabalhado um Comité Científico formado por multidão de sociedades e especialistas como cardiólogos, médicos de família, intensivistas ou salubristas, e outro institucional integrado por técnicos de Previdência e Consumo e das comunidades.
O que propõem os experientes no documento é a alavancagem de um estilo de vida saudável para evitar o impacto das doenças cardiovasculares. Assim, com este propósito, recomendam, entre uma longa bateria de conselhos, "regular a presença e conteúdo de alimentos e bebidas nas cafeterias e máquinas expendedoras das instituições da administração pública e todos os centros educativos, públicos ou privados, de forma que maioritariamente se ofereçam produtos saudáveis e bebidas livres de álcool".