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Preservativos grátis: a nova proposta de Previdência para os jovens ante o aumento das ITS
A ministra de Previdência, Mónica García, tem anunciado que se estuda a possibilidade de que o preservativo esteja coberto pelo Sistema Nacional de Saúde
O aumento das infecções de transmissão sexual, as denominadas ITS, poderia fazer que os preservativos sejam grátis. E é que a ministra de Previdência , Mónica García, tem anunciado que seu departamento está a estudar a possibilidade de que o preservativo esteja coberto por parte do Sistema Nacional de Saúde, sendo gratuito "para aquelas faixas de idade jovens com menor poder adquisitivo e que apresenta uns incrementos importantes nas taxas de infecções de transmissão sexual (ITS)".
"Não faz sentido que se cubra uma vacina para evitar uma infecção, mas não um método barreira como o preservativo", tem proclamado García durante seu comparecencia ante a Comissão de Previdência no Senado.
Como prevenir as ITS
Assim as coisas, para melhorar a prevenção das ITS, Previdência trabalhará também na actualização da Estratégia de Saúde Sexual e Reproductiva "para que a educação sexual seja um eixo central que aborde todas estas questões não desde o medo ou a culpa".
"A saúde sexual é uma fonte de bem-estar para todo mundo e precisamos que a população receba uma educação baseada na informação, a honestidade, o consentimento e o cuidado nas relações interpersonales", tem dito, acrescentando que, quem não entendam isto, "é porque habitam num passado onde a sexualidad era um tabu e a culpa era a norma".
O aumento das ITS
Neste ponto, tem recordado o "preocupante incremento" nas cifras de ITS, recordando os últimos dados ao respeito. "Depois da falsa sensação que nos contribuiu o descenso nas taxas de incidência durante o ano 2020 a raiz da pandemia, no 2022 se confirmou a tendência crescente que observamos desde o ano 2016. Este incremento afecta principalmente a adultos jovens entre 20-44 anos, sendo mais llamativo nos homens entre 20-34 anos no caso da sífilis e a gonorrea, e nas mulheres no caso da chlamydia", tem detalhado.
Neste sentido, García também tem chamado a "melhorar o acesso a centros especializados no manejo destas infecções" que sejam capazes de incorporar a última inovação e que dispõem não só do conhecimento da patologia concreta, sina de como abordar estas questões "sem culpabilizar às pessoas". "A culpa nunca tem sido uma política de saúde pública efectiva", tem expressado García, de acordo com a vontade de seu departamento de "lutar contra o estigma".
Encuesta de saúde sexual
Também tem chamado a "adaptar ao século XXI" no relacionado com estas infecções, pelo que tem anunciado uma nova Encuesta Nacional de Saúde Sexual. "Ante o incremento nas ITS dos últimos anos, não podemos ir a dados do 2009, de quando data a última encuesta disponível", tem explicado.
Assim mesmo, também tem defendido a necessidade de "incorporar a inovação" em matéria de ITS ao SNS. "Precisamos ampliar o acesso por parte dos profissionais sanitários a teste rápidos para as diferentes ITS para acelerar os tempos de diagnóstico, melhorando assim a prevenção", tem assegurado García, para agregar que se devem incluir as "autotomas como forma de que as pessoas possam participar no diagnóstico se têm suspeitas de ter estado expostas a uma ITS".
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