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O preço da moradia por fim baixa nestas 3 comunidades autónomas

Viver de aluguer é mais caro que nunca, excepto em determinadas regiões de Espanha, segundo Idealista

Teo Camino

palmaPIXABAY

O preço do aluguer em Espanha tem registado uma subida de 0,3% nos últimos três meses do ano com respeito ao mesmo período do ano anterior, enquanto em taxa interanual o incremento situou-se no 9,3%, segundo o último relatório de preços publicado por Idealista , que diz que a Lei de Moradia não consegue frear a escalada de preços do aluguer nos grandes mercados.

No entanto, há 3 comunidades autónomas nas que o preço da moradia por fim tem baixado e é agora mais barato que faz uns meses.

Onde baixa o preço da moradia

O preço incrementou-se em 11 comunidades durante os últimos três meses, registando a maior subida em Cataluña (+5,8%), Madri (+4,7%), Comunitat Valenciana (+3,4%), Euskadi (+3,1%) e A Rioja (+2,9%).

Em mudança, em Cantabria sofreram a maior queda trimestral (-2,5%), seguida por Galiza (-2,2%) e Baleares (-1%).

As 34 capitais que sobem

Idealista também destaca que 34 capitais espanholas têm preços mais altos que dantes de se aprovar a Lei de Moradia, e assinala que as subidas têm sido generalizadas em 3 últimos meses, já que se registaram incrementos significativos em Barcelona (+6,6%), Madri (+5,1%), Alicante (+4,6%), Valencia (+4,2%) ou Málaga (+3,4%).

A cidade de Málaga / PIXABAY

Ademais, as subidas interanuais nestes mesmos mercados são de dois dígitos em Valencia (+22,1%), Alicante (+18,6%), Barcelona (+18,1%), Málaga (+17,9%) e Madri (+10,7%).

Menos andares e mais demanda

A fechamento do mês de setembro de 2023, arrendar uma moradia em Espanha tinha um custo de 11,8 euros por metro quadrado. O porta-voz de Idealista, Francisco Iñareta, tem destacado que depois de quatro meses de seu aplicativo, "parece evidente que a Lei de Moradia não tem conseguido o principal de seus objectivos, que é o de conter o preço das moradias em aluguer".

Também acrescenta que há menos andares e mais gente procurando, pelo que os proprietários elegem sempre a quem lhes ofereça uma maior segurança jurídica e em frente a impagos, ao mesmo tempo em que afirma que se tomaram como válidas medidas que no passado já se tinham visto sem efeito ou negativas em outros mercados onde se tinham implementado.