0 comentários
O preço da moradia por fim baixa nestas 3 comunidades autónomas
Viver de aluguer é mais caro que nunca, excepto em determinadas regiões de Espanha, segundo Idealista
O preço do aluguer em Espanha tem registado uma subida de 0,3% nos últimos três meses do ano com respeito ao mesmo período do ano anterior, enquanto em taxa interanual o incremento situou-se no 9,3%, segundo o último relatório de preços publicado por Idealista , que diz que a Lei de Moradia não consegue frear a escalada de preços do aluguer nos grandes mercados.
No entanto, há 3 comunidades autónomas nas que o preço da moradia por fim tem baixado e é agora mais barato que faz uns meses.
Onde baixa o preço da moradia
O preço incrementou-se em 11 comunidades durante os últimos três meses, registando a maior subida em Cataluña (+5,8%), Madri (+4,7%), Comunitat Valenciana (+3,4%), Euskadi (+3,1%) e A Rioja (+2,9%).
Em mudança, em Cantabria sofreram a maior queda trimestral (-2,5%), seguida por Galiza (-2,2%) e Baleares (-1%).
As 34 capitais que sobem
Idealista também destaca que 34 capitais espanholas têm preços mais altos que dantes de se aprovar a Lei de Moradia, e assinala que as subidas têm sido generalizadas em 3 últimos meses, já que se registaram incrementos significativos em Barcelona (+6,6%), Madri (+5,1%), Alicante (+4,6%), Valencia (+4,2%) ou Málaga (+3,4%).
Ademais, as subidas interanuais nestes mesmos mercados são de dois dígitos em Valencia (+22,1%), Alicante (+18,6%), Barcelona (+18,1%), Málaga (+17,9%) e Madri (+10,7%).
Menos andares e mais demanda
A fechamento do mês de setembro de 2023, arrendar uma moradia em Espanha tinha um custo de 11,8 euros por metro quadrado. O porta-voz de Idealista, Francisco Iñareta, tem destacado que depois de quatro meses de seu aplicativo, "parece evidente que a Lei de Moradia não tem conseguido o principal de seus objectivos, que é o de conter o preço das moradias em aluguer".
Também acrescenta que há menos andares e mais gente procurando, pelo que os proprietários elegem sempre a quem lhes ofereça uma maior segurança jurídica e em frente a impagos, ao mesmo tempo em que afirma que se tomaram como válidas medidas que no passado já se tinham visto sem efeito ou negativas em outros mercados onde se tinham implementado.
Desbloquear para comentar