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O preço da luz dispara-se e atinge seu nível máximo dos últimos meses em plena onda de calor
A electricidade sobe um 11%, até situar-se nos 135 euros por megavatio hora, e esta é a faixa horária mais barata
O preço da luz para os clientes de tarifa regulada vinculados ao mercado mayorista sobe nesta quarta-feira, 23 de agosto, um 11,82% com respeito a esta terça-feira, até situar-se nos 134,94 euros por megavatio hora (MWh), para escalar a seu máximo nível desde princípios de março, coincidindo ademais com a onda de calor que se vive no país, a quarta no que vai deste verão.
Desta maneira, o preço da luz para esta quarta-feira prosseguirá com o torque de ascensão na que se encontra inmersa nos últimos dias e marcará seu nível mais alto desde o passado 6 de março, quando escalou até os 147,77 euros/MWh. No entanto, nestes 23 primeiros dias do mês, a média do mercado eléctrico situa-se acima dos 94,2 euros/MWh, em frente aos 154,89 euros/MWh que registou em agosto de 2022.
A hora mais barata e a mais cara
Por faixas horárias, o preço máximo, de 180,34 euros/MWh, registar-se-á entre as 21.00 e as 22.00 horas, enquanto o preço mínimo dar-se-á entre as 04.00 e as 05.00 horas, com 111,12 euros/MWh, segundo os dados provisórios do Operador do Mercado Ibério de Energia (OMIE).
Estes níveis registam-se num meio de subida de preços do gás natural, que para esta terça-feira se eleva até os 40 euros por MWh, com um repunte de 13,8%, no Mibgas, unido a um repunte na demanda.
A compensação às gasistas
A este preço médio do pool somar-se-ia a compensação às gasistas, que tem que ser abonada pelos consumidores beneficiários da medida, os consumidores da tarifa regulada (PVPC) ou os que, apesar de estar no mercado livre, têm uma tarifa indexada, mas que se situa novamente em 0 euros/MWh, situação que se repete desde o passado 27 de fevereiro.
A denominada excepção ibéria estendeu-se até o próximo 31 de dezembro, depois do acordo atingido por Espanha e Portugal com a Comissão Européia.
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