O preço da luz amanhã quarta-feira 7 de fevereiro baixará até situar-se nos 50,11 euros por megavatio hora, segundo os últimos dados adiantados pelo Operador do Mercado Ibério da Energia (OMIE).
Isto se traduz num descenso com respeito ao preço da luz desta terça-feira, situado em 74,03 euros. Não obstante, os consumidores com tarifa regulada ou indexada (PVPC) no mercado livre devem estar atentos porque há faixas acima dos 70 euros.
O preço mínimo
O preço mínimo terá lugar de madrugada, entre as 04h e as 05h, quando o valor do megavatio hora tenha um custo de 21,01 euros. Outras horas nas que também será interessante concentrar o consumo energético e que têm horário diurno são:
- 15 a 16: 28,33 €/MWh
- 14 a 15: 35 €/MWh
- 16 a 17: 37,45 €/MWh
As horas mais caras
Pelo contrário, o preço máximo de electricidade dar-se-á entre as 20 e as 21 horas, quando o pool fique fixado nos 76,89 euros por megavatio hora. Nesse ponto atingirá o bico mais alto da luz, ainda que não é o único que supere os 70 euros. Outros trechos horários a evitar correspondem com os seguintes:
- 08 a 09: 74,49 €/MWh
- 19 a 20: 72,76 €/MWh
- 07 a 08: 69,99 €/MWh
A segunda baixada consecutiva nesta semana
Nesta quarta-feira caracteriza-se por experimentar a segunda baixada consecutiva do preço da electricidade nesta semana. É uma diferença a mais de 20 euros com respeito ao corte energético da quarta-feira.
Daí que seja recomendável consultar qual é o preço da luz mais barato para adaptar o consumo dos electrodomésticos que mais pode disparar a factura.
Fim da excepção ibéria
A denominada excepção ibéria estendeu-se até o 31 de dezembro, depois do acordo atingido por Espanha e Portugal com a Comissão Européia. Assim, se prolongava sete meses, até final do ano passado, e não se excluía que pudesse se prorrogar mais tempo se dito marco também se aumentava.
Finalmente, o mecanismo decayó o passado 31 de dezembro, depois de considerar a Comissão Européia que não "é possível levar à prática». "A extensão do mecanismo ibério requer de procedimento de aprovação da Direcção Geral de Concorrência da Comissão Européia, que deixou claro que entendia que para além de 31 de dezembro deste ano não era possível levar à prática", afirmou então a vice-presidenta em roda de imprensa depois da reunião de ministros de Energia.