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Por que já não compras em Desigual? As vendas caem um 60 % em 7 anos e fecha 23 lojas em 6 meses
A companhia tem fechado mais de uma centena de locais desde o Covid-19, mas, pese ao retrocesso, a empresa abriu em Berlim, Paris, Nova York ou Milão em 2022
Desigual parece que já não gosta. Essas prendas "desiguais", coloridas e diferentes já não captam a atenção da população. Confirmam-no os dados. E é que, a companhia tem perdido o 60 % das vendas em sete anos, ademais tem fechado 23 lojas em tão só seis meses, e mais de uma centena desde a pandemia do Covid-19.
Não obstante, a corrente não renuncia a abrir novos estabelecimentos, mas terminou no ano por embaixo dos 400 locais. Igual que a maioria do sector, a empresa prefere apostar por flagships em localizações seleccionadas dantes que por pontos de venda mais pequenos.
Queda de vendas
Cabe destacar que a assinatura contabilizou em 2021 umas perdas de exploração de 7,5 milhões, tal e como informa Metropoli Aberta. Assim o refletem as contas consolidadas de Abasic, a companhia matriz deste emporio comercial têxtil da Cidade Condal, que acaba de entregar ao Registro Mercantil.
A organização fundada e presidida por Thomas Meyer sofre desde faz uma década uma queda das vendas que a levou de facturar 964 milhões em 2014 a vender 371 milhões em 2021. A assinatura chegou a abrir 120 estabelecimentos ao ano, mas custou-lhe adaptar-se às novas tendências e viu-se obrigada a redobrar-se enquanto os rendimentos desciam.
O "tijeretazo" de 2020
Nos últimos seis meses, a companhia tem reduzido sua impressão de 415 a 393 locais, segundo os dados aos que tem tido acesso O Economista. Um recorte de 23 lojas que segue ao fechamento de outras 20 lojas do ano 2021.
O grande tijeretazo isso sim se produziu em 2020, o exercício da pandemia, no que teve que fechar praticamente todas suas lojas e muitas delas já não voltaram abrir: a cifra baixou de 500 a 428 pontos de venda
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