Qualquer tratamento médico requer da máxima atenção e rastreamento por parte dos centros especializados para garantir sua eficácia e, sobretudo, sua segurança. No caso dos tratamentos em frente à alopecia é comum ouvir falar de turismo sanitário e visitas a países como Turquia. No entanto, nestes lugares a segurança sanitária não está do todo garantida. Não obstante, existem outros tratamentos que se podem realizar sem necessidade de sair ao estrangeiro, como o plasma rico em plaquetas, uma opção que consegue regenerar e melhorar o aspecto do cabelo e que os experientes defendem que nunca vai a repoblar uma alopecia como o faz o transplante capilar, uma das muitas soluções efectivas contra a alopecia androgenética. Suas indicações são totalmente diferentes.
Após que as autoridades sanitárias tenham alertado em mais de uma ocasião do perigo que supõem os tratamentos de tipo cosmético em terceiros países, se avançaram em terapias para melhorar a alopecia de forma eficaz, como é o caso do plasma rico em plaquetas.
Que é o plasma rico em plaquetas?
A doutora María Calvo, chefa de serviço de Dermatología e Medicina Estética de Olympia Quirónsalud explica a Consumidor Global como funciona este procedimento esta avançada técnica. "O plasma rico em plaquetas consiste em extrair sangue ao paciente, para depois centrifugarla e separá-la em suas diferentes fracções. Finalmente ficamos com a fracção rica em plaquetas que tem um alto poder regenerador capilar", assinala a doutora Calvo.
Esta especialista explica que, depois de extrair o sangue e a preparar, se infiltra no couro cabelludo. "A duração total de uma sessão é de aproximadamente 45 minutos". Quanto ao número de sessões necessárias, "costumamos recomendar um mínimo de três sessões, com uma frequência mensal", acrescenta.
Sem efeitos secundários
E a quem está dirigido este tratamento? Tal e como assinala a doutora, "todo aquele paciente que precise estimular a regeneração capilar bem por um problema de alopecia androgenética, ou bem porque queira melhorar o aspecto de seu cabelo, pode submeter a esta técnica".
Outra das perguntas que costumam se fazer os interessados neste tratamento é se pode implicar algum tipo de efeito secundário. A resposta da doutora é clara. "Não, é um tratamento muito seguro e o único que poderia aparecer seria algum hematoma na zona do pinchazo", enfatiza a chefa do serviço de Dermatología e Medicina Estética.
O futuro da regeneração capilar
Em outro aspecto, em frente às intervenções que se podem realizar no estrangeiro, a doutora Calvo reivindica técnicas como a do plasma rico em plaquetas e fala dos perigos que implica o turismo sanitário. "O principal risco destas intervenções é a falta de rastreamento depois de realizá-las, para ter um manejo correcto de possíveis complicações postquirúrgicas". Neste sentido, para qualquer paciente que esteja preocupado pela alopecia, a doutora aconselha ir ao dermatólogo tricólogo "para realizar o correcto diagnóstico, já que existem grande variedade de alopecias e poder realizar assim o tratamento mais correcto".
Finalmente, sobre o futuro e os avanços na luta contra a alopecia e o controle da queda de cabelo, esta especialista de Quirónsalud explica que "estão a avançar os estudos para encontrar a origem das diferentes alopecias, bem como descobrindo novas moléculas de tratamento com muito bons resultados", conclui.