Se as relações entre pequenos comerciantes e grandes correntes têxteis é complicada de por si, em rebajas a situação ainda se volta mais tensa. Agora, a Confederação Nacional de Autónomos do Comércio (CNAC) tem pedido ao Governo que, sobre este período de descontos , legisle em favor do pequeno comércio e tem denunciado que há grandes correntes que estão a preparar "rebajas brutais, com prendas ao preço de 1 euro que podem arruinar ao comércio de bairro".
"É necessário aclarar as medidas para favorecer ao comércio de cercania e não às grandes superfícies", tem sublinhado o presidente de CNAC, Pepe Galván.
Uma campanha repleta de "incertezas"
O comércio de proximidade enfrenta estas rebajas com incertidumbrs, já que "mal têm podido investir em existências". Galván faz questão de que a concorrência dos grandes armazéns é "feroz" e opina que algumas marcas "podem dar a puntilla ao sector".
Neste sentido, solicita-se que se regulem uns prazos para as rebajas, de forma que se clarifique seu início, sua finalização e seus aspectos reguladores, "com o objectivo de evitar que as grandes correntes seguam fazendo o que lhes dê a vontade". Galván aboga por uma regulação das rebajas similar à existente até 2012, no ano da liberalização destas campanhas e dos horários comerciais.