A promessa do 5G faz-se realidade. Após um par de anos parece que esta nova tecnologia toma já forma e avança. De facto, em 2025 prevê-se que três móveis da cada quatro que se vendam incluirão a conexão 5G, tal e como tem detalhado Peter Richardson, vice-presidente e cofundador de Counterpoint Research, nesta quinta-feira num encontro virtual.
Assim mesmo, Kalvin Bahia, economista principal da GMSA Intelligence considera que a chegada desta rede "representará uma oportunidade para acelerar o crescimento económico num mundo pospandémico".
Preços à baixa
Os primeiros móveis que saíram ao mercado com 5G eram mais caros e de alta faixa, no entanto, mas agora os consumidores já podem encontrar dispositivos bem mais asequibles. "E isto é graças à concorrência que chega de Chinesa que está democratizando a tecnologia", acrescenta Richardson. De facto, a chave para que a integração da rede 5G seja mais rápida que a 4G ou 3G passa por uns terminais mais baratos bem como uns dados móveis mais económicos.
As redes 5G já se despregaram em dezenas de países, muitos deles asiáticos. Isto significa que a penetração desta tecnologia móvel é "bem mais rápida", insiste Bahia. Ademais, enquanto Nokia liderou a carreira do 3G e Samsung a do 4G, a do 5G contará com mais actores e a Samsung e Apple, dois gigantes, somam-se-lhes vários fabricantes asiáticos como Xiaomi, Oppo e Realme.
Que oferece o 5G?
As três grandes melhoras que traz a tecnologia 5G com respeito à 4G são uma maior velocidade e uma menor latencia. Desta maneira, realizar uma videollamada com a máxima qualidade e sem atrasos já não será um problema. E o mesmo ocorre com os videojuegos ou os aplicativos de realidade virtual.
Assim mesmo, uma maior densidade permite, também, um uso fluído de dados em eventos e grandes concentrações.