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A metade dos espanhóis passa de devolver os produtos que compra on-line

Com o auge do 'e-commerce' pela pandemia os utentes informam-se mais e melhor sobre as condições de compra

Consumidor Global

box market electronic ordering shop basket (1)

O e-commerce está em alça desde faz uns anos, mas com a pandemia tem experimentado um auge astronómico. Em 2020 as vendas on-line em Espanha ascenderam um 36 %, segundo detalha um relatório de eMarketer.

Neste novo ecossistema digital os padrões de consumo mudam e alteram-se tanto na forma de adquirir um produto como na do devolver. Assim, um estudo de Idealo.es afirma que um 46 % dos utentes espanhóis que compram on-line rara vez devolvem os produtos, ainda que não estejam satisfeitos. Em mudança, o 16,6 % dos compradores devolve sempre os produtos se não são de seu agrado e outro 20 % o faz muito com frequência.

Facilitar o processo de compra

Por outra parte, este estudo realça que, agora, o 26 % dos compradores on-line não costuma comprovar a política de devoluções. Ainda que este dado possa parecer elevado, é inferior ao de 2019, quando um 59 % dos utentes não prestava atenção às condições necessárias para devolver um produto. Num mundo a cada vez mais digital, os compradores interessam-se por conhecer os detalhes de compra-a, a mudança, a devolução e a garantia.

"A chave para diferenciar-se neste novo meio arraiga em melhorar a experiência do utente, fazer fácil todo o processo de compra e que nada resulte confuso para o consumidor", explica Adrián Amorín, director geral de Idealo.es. Por isso, é importante facilitar o processo de devolução porque, tal e como remarca Amorín, "este é o factor que determina a decisão final do comprador entre um produto e outro".