A secção de novidades dos supermercados é a favorita dos consumidores. Segundo o relatório 'A inovação na cesta de compra-a', realizado pela Associação de Fabricantes e Consumidores (AECOC) Shopperview, o 53 % dos interrogados incluiu algum produto novo em sua última compra, o que supõe um crescimento de 14 pontos sobre o 39 % registado em 2016. No entanto, estes novos produtos não cumprem com as expectativas dos compradores.
Ademais, este estudo demonstra que os consumidores reclamam inovações especialmente nas categorias de não alimentação. Mais especificamente, o 73 % espera novos produtos de higiene, um 64 % em droguería e um 61 % em produtos frescos.
Os produtos novos não cobrem suas necessidades
Por outro lado, a AECOC junto à ferramenta de análise do consumidor Gelt Data Facts tem refletir em seu estudo a importância que lhe dão os utentes ao cuidado do medioambiente. Segundo as pessoas interrogadas, as novidades que encontram nos supermercados deveriam cumprir com três atributos: produtos saudáveis, com ingredientes naturais e opções ecológicas.
Apesar do crescente interesse em provar e comprar novos produtos, o relatório também evidência que as inovações não sempre encaixam com o que procuram os consumidores. De facto, o 46 % dos compradores afirma que os novos produtos não cobrem suas necessidades.
O preço, um factor decisivo
Apesar de que a loja segue sendo o ponto principal para descobrir produtos novos, é verdadeiro que as redes sociais estão a crescer como serviço para estar informados destas novidades. A cada vez há mais perfis que se dedicam a mostrar que supermercados têm acrescentado produtos a seus estantes. Os dados do estudo indicam que um 58 % dos consumidores encontram os novos produtos nos estabelecimentos, enquanto um 27 % deles procura e encontra novidades nas redes.
Ainda que o factor finque para decidir se um produto entra na carroça ou não é o preço. O alto custo destas novidades supõe um travão para o 64 % dos compradores. Ademais, um 30 % dos mesmos não compra novos produtos porque considera que não cobrem suas necessidades e um 21 % que prefere encher sua cesta com produtos que já conhece.