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'Operação Despensa' depois das férias: há risco de desabastecimiento nos supermercados?
Com o regresso a casa depois de finalizar as viagens veraniegos, os estabelecimentos de comida devem preparasse para as três mudanças que se produzem nas tendências de consumo
As férias de verão tocam seu fim. A Direcção Geral de Tráfico (DGT) prevê que os espanhóis voltem a suas cidades durante o próximo 31 de agosto e 3 de setembro. É a chamada 'Operação Retorno de Verão'.
Esta não só afecta às deslocações. Também aos supermercados. Todos os grandes estabelecimentos já trabalham no 'Operação Despensa'. Desde Associação Espanhola de Revendedores, Autoservicios e Supermercados (Asedas) explica quais são as mudanças fundamentais que se produzem durante estes dias.
De volta às grandes urbes
As empresas de distribuição alimentar estão a adaptar-se para dar resposta às três mudanças principais no consumo. "O translado do grosso da demanda desde as lojas situadas em zonas turísticas para os supermercados das áreas urbanas", assinala em primeiro lugar Asedas.
Ao todo, 1.500 supermercados situados em zonas de costa, povos de interior e montanha têm reforçado seu serviço ante o alça da demanda. Em poucos dias, estes consumidores voltarão a suas lojas quotidianas.
Compras de despensa
Compra-a dos alimentos básicos com os que repor despensas e frigoríficos é a segunda mudança que destaca a citada associação. Neste sentido, espera-se que neste ano, as estrelas da cesta sejam os legumes.
No terreno das carnes segue-se apostando pelos produtos frescos. Não ocorre o mesmo com o pescado. Nestas datas, incrementa-se a venda de pescado congelado. Relativo a frutas e hortaliças, volta-se a dar prioridade aos básicos. Calabacines, puerros ou cenouras, por exemplo.
Final de temporada
A terceira mudança recae em enfrentar o final de temporada alta em hotéis e restaurantes costeros. A distribuição mayorista adapta suas estruturas para seguir servindo aos que permanecem abertos e aos supermercados.
"A volta das férias é, junto com o Natal, um momento finque na corrente logística da distribuição alimentar para dar resposta a mudanças bruscas nas tendências de consumo", recorda Nuria Cardoso, directora de Comunicação de Asedas. Não parece ter nenhum problema de desabastecimiento mas organizar a volta a casa é imprescindível até para os supermercados.
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