O Tribunal Supremo tem confirmado uma multa de 6,8 milhões de euros para a corrente de supermercados Dia. Com esta decisão, a justiça confirma a sanção imposta pelo Ministério de Agricultura faz quatro anos.
O motivo da sanção é que Dia falseó contratos, exigiu pagamentos extra e trocou informação sensível de provedores e fabricantes. A corrente contratou a uma consultora dantes de realizar um movimento de mercado. Tal e como detalha o Tribunal Supremo, "a revelação da referida informação sensível está vedada, inclusive, ainda que o destinatário desse fornecimento de informação seja um consultor ou um advogado".
Dia compartilhou informação sensível
A investigação iniciou-se depois de uma denúncia da patronal da indústria alimentar (FIAB) e a associação de marcas de fabricante Promarca ante a Agência de Informação e Controle Alimentares (AICA) do Ministério de Agricultura.
O Alto Tribunal tem recordado na falha que a Audiência Nacional considerou, primeiro, que as condições e pactos contratuais de Dia com os respectivos fabricantes e provedores, meios de pagamentos e especificas condições lembradas com a cada um deles, "entravam claramente no conceito legal de informação sensível".