É raro que uma notícia repetida cem vezes segua sendo notícia. Mas assim é, o preço da luz volta a marcar uma meta histórica no país com uns 116,9 euros por megawatios/hora (MW/h). Às 11 da noite da quarta-feira, este bico do mercado mayorista elevará o preço médio até os 105,24 euros, cerca do recorde total do passado 21 de julho, para perto de os 106,57 euros MW/h.
Parece que esta escalada de preços tem continuado graças a uma menor demanda e um aumento da oferta em energia eólica, mas sobretudo e como já é habitual, o custo acrescentado dos direitos de emissão do CO₂.
Sem resposta
Desde o Governo assegurou-se que esta tendência seguirá ao alça durante as próximas semanas, ainda que Teresa Ribera, ministra de Transição Ecológica e vice-presidenta terceira tem aclarado que estes bicos ainda não supõem motivo suficiente como para propor uma revisão à fiscalidad da energia eléctrica.
Até agora, as únicas medidas que se abordou tem sido a exclusão dos impostos sobre a geração de energia e a redução do IVA do 21 % até o reduzido, do 10 %. Mas apesar disso, os preços tão elevados têm feito que estas regulações mal tenham tido impacto sobre a população.