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Nike, Adidas e Puma afundam-se em carteira: correm maus tempos para as sapatilhas
A baixada da demanda, antecipada por Nike, assusta ao resto de marcas do sector
Não correm bons tempos para as sapatilhas Nike. A cotação da multinacional estadounidense afundou-se nesta sexta-feira 22 de dezembro mais de 10% em Wall Street. Um desplome que chega após que o gigante de Oregón tenha comunicado que antecipa uma maior debilidade dos rendimentos para os seis próximos meses. Um anúncio que tem feito tambalear a outras empresas do sector como Adidas e Puma.
Deste modo, a cotação de Adidas baixava mais de 5% e a de seu rival Puma cedia mais de 6%. Por sua vez, o varejista do sector desportivo JDSport também baixava com força e suas acções se deixavam mais de 5%.
A debilidade da demanda
Nike tem obtido um benefício neto de 1.578 milhões de dólares (1.438 milhões de euros) em seu segundo trimestre fiscal, um 18,5% interanual mais, ainda que a multinacional augura um debilitamiento dos rendimentos no resto do exercício, ante o que tem anunciado um plano de ajuste que incluirá uma redução de modelo.
"Vemos uma perspectiva de rendimentos mais débil para o segundo semestre", assinala o vice-presidente e director financeiro de Nike, Matthew Friend.
Variedade de produtos
Nike tem anunciado que tem identificado oportunidades para gerar poupanças de custos por custo acumulado de até 2.000 milhões de dólares (1.823 milhões de euros) nos próximos três anos mediante a simplificação da variedade de produtos, maior automação e a optimização da organização.
Neste sentido, a companhia defende que a maioria destas poupanças investir-se-ão para impulsionar o crescimento futuro, acelerar a inovação a velocidade e escala e impulsionar uma maior rentabilidade em longo prazo.
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