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Netflix elimina seu plano básico de 7,99 euros em vários países

Em Canadá, os novos utentes terão que optar pelo modelo com anúncios ou passar a pagar uns dólares mais

Isabel Martínez

netfflix

Netflix não deixa de tomar decisões polémicas. Agora, a plataforma de streaming tem eliminado seu plano básico em Canadá. Com esta modalidade, que permitia ver as séries e filmes sem anúncios, os utentes não podiam utilizar dois dispositivos de forma simultânea, sina sozinha um, e a resolução máxima era de 720p (isto é, HD).

Este movimento faz pensar que Netflix poderia eliminar seu plano básico em outros países, já que Canadá foi um dos primeiros onde implementou o limite às contas compartilhadas.

Plano regular ou com anúncios

No site de Netflix para Canadá não há muitas explicações. Diz-se escuetamente que o básico já não está disponível, mas os que já o tenham contratado poderão continuar com ele até que decidam se mudar. ("The Basic plano is não longer available for new or rejoining members. If you are currently on the Basic plano, you can remain on this plano until you change plans or cancel your account").

No país norte-americano, este plano custava 9,99 dólares mensais (em Espanha são 7,99 euros). Agora, os novos utentes canadianos terão que decantarse pelo plano regular com anúncios (5,49 euros, mas não com todo o conteúdo disponível) ou pelo Regular (12,99 euros ao mês em Espanha, 16.49 dólares em Canadá).

Uma pessoa usa sua conta de Netflix / EP

Netflix quer que o utente opte por outros planos

À luz deste movimento, parece evidente que Netflix prefere que seus subscritores contratem outros planos. Faz uns meses, a plataforma recebeu uma onda de queixas porque em sua página site ocultava o plano barato sem anúncios, que aparecia muito menos visível que o Regular, o Premium ou o que inclui publicidade.

É uma aposta arriscada, já que Netflix se enfrentou nos últimos meses a perdas cuantiosas de abonados. Segundo um relatório de Kantar, a plataforma perdeu mais de um milhão de utentes em Espanha desde que pôs em marcha o fim das contas compartilhadas para utentes que não vivessem baixo um mesmo teto. De facto, a própria empresa reconheceu que não tinha sido uma decisão popular entre os subscritores.