Inspecção do Trabalho tem multado a Glovo por incumprir a Lei Rider, o regulamento que regula o trabalho dos repartidores que trabalham para plataformas de envio a domicílio. Fazer em Astúrias, tal e como tem avançado O Jornal.
Glovo teria empregado de maneira fraudulenta a 49 riders no Principado, motivo pelo que tem merecido a sanção. A companhia leva tempo baixo a lupa de Trabalho por suas irregularidades, já que, supostamente, contrata trabalhadores como falsos autónomos.
Uma proposta provisória
Por sua vez, a companhia defende que se trata de uma proposta provisória da Inspecção Trabalhista e têm criticado que se baseia "unicamente no depoimento de ditos repartidores e não numa análise das características operativas actuais da app de Glovo em Espanha".
Já em setembro, o Observatório de Trabalho, Algoritmo e Sociedade -em colaboração com a plataforma sindical RidersxDerechos e Táxi Project 2.0-, apresentou uma querela contra Glovo.
Primeira demanda penal contra Glovo
A entidade fazia referência a supostos delitos contra a Fazenda Pública, contra a Segurança Social, fraude e contra os direitos dos trabalhadores que teria cometido Glovo. Essa foi a primeira demanda penal que se apresentou contra a empresa por contratar supostamente falsos autónomos.
Em qualquer caso, não é a primeira vez que Glovo recebe uma sanção cuantiosa. Em janeiro de 2023 foi multada pela Inspecção de Trabalho e Segurança Social com um custo de 56,7 milhões de euros, quantidade que fez ascender o acumulado de sanções até 205,3 milhões de euros.