Proteger do sol em verão. Esta é a advertência que emitem a cada ano os dermatólogos e resto de experientes da dermis. Um conselho do que não sempre se toma nota. Basta com passar um dia de praia para comprovar que a gente se torra ao sol durante horas e sem protecção, em muitos casos.
Estas longas exposições solares não são nada boas. Muitas doenças relacionadas com a pele estão vinculadas a este tipo de práticas. O cancro de pele é uma das mais temidas. Para evitá-lo, é melhor não tomar o sol e utilizar constantemente fotoprotección.
Melanoma e não melanoma
Existem dois grandes grupos dentro do cancro de pele. Assim o explica a Consumidor Global o doutor Conrad Pujol, dermatólogo do Hospital Quirónsalud Valencia. Há que distinguir entre o melanoma e o não melanoma.
O primeiro deles é o "menos frequente mas é o responsável pela maioria de fallecimientos por sua capacidade de produzir metástasis", explica o experiente. No caso do não melanoma há que ter em conta que inclui o carcinoma baseio celular e o escamoso. "A incidência tem aumentado até um 40 % nos últimos 4 anos", acrescenta.
Quais são os sintomas do melanoma?
O dermatólogo de Quirónsalud detalha a este que medeio que o melanoma se desenvolve a partir dos melanocitos. Estes últimos são as células encarregadas de fabricar a melanina. A sua vez, esta é a que produz a pigmentación da pele. "Ainda que há vários tipos de melanoma o mais frequente é o que tem que ver com a exposição solar brusca", enfatiza Conrad Pujol.
Um fenómeno que o doutor relaciona com as épocas de férias e com as queimaduras solares repetidas. "O melanoma pode apresentar-se como uma mancha pigmentada que se volta escura", descreve o doutor. "Pode desenvolver bordas irregulares, diferentes cores com o passo do tempo, ou converter-se como num 'bulto' rosado ou rojizo que cresce rapidamente", acrescenta.
Como se manifesta o não melanoma?
O carcinoma basocelular representa o 75 % do cancro de pele. O experiente explica que está claramente relacionado com a exposição solar crónica e acumulada. Costuma-se manifestar como uma ferida que não cicatriza: "um 'bulto' de cor na pele, brilhante, de aparência aperlada, ligeiramente coberto por uma costra que cresce lentamente durante meses ou anos". Este costuma-se localizar em zonas mais expostas como podem ser a cabeça ou o pescoço. "Seu malignidad é local geralmente e muito raro que metastatize", aclara o doutor.
O carcinoma escamoso supõe entre o 20 e o 25 % de todos os cancros cutáneos. As pessoas com peles claras e que se expõem ao sol de forma prolongada são as mais propensas ao contrair. Mostra-se como "uma costra abultada que pode crescer rapidamente e pode chegar a ulcerarse e supurar", explica Conrad Pujol. Leste pode produzir metástasis nos ganglios regionais. "É habitual observar lesões premalignas tipo queratosis actínicas nestes pacientes", limpa.
Pessoas com maior risco a desenvolver estes cancros
Existem diferentes grupos de pessoas que têm uma maior tendência a desenvolver um cancro de pele. O dermatólogo de Quirónsalud determina que todos aqueles que cumpram com ao menos uma das seguintes características, podem ser contrair a doença:
- Têm a pele clara ou com facilidade para sofrer de queimaduras solares
- Têm sofrido de queimaduras solares na infância, ou com frequência na idade adulta
- Passam muito tempo ao sol (já seja por lazer ou trabalho)
- Utilizam cabines de bronceado
- Têm mais de 50 lunares em todo seu corpo
- Têm algum familiar com cancro de pele
- Têm mais de 50 anos
- Tem-se-lhes realizado um transplante de órgãos
Tratamentos para o cancro de pele
Conrad Pujol faz questão de que a cirurgia segue sendo o tratamento baseie. A detecção precoz é o outro elemento fundamental para pôr em marcha um método curativo. Não obstante, destaca que já se estão a pôr em marcha novos fármacos para o tratamento do cancro de pele. Umas fórmulas "muito diferentes da quimioterapia clássica". É o caso do "tratamento anti alvo que inhibe uma via molecular no caso do carcinoma basocelular localmente avançado".
Para o escamoso avançado, está a pôr-se em marcha a inmunoterapia. E uma combinação de ambas fórmulas se está a usar nos casos de melanoma avançado metastásico bem como "em adyuvancia ou neoadyuvancia (dantes ou depois de cirurgia)". Por último, o dermatólogo de Quirónsalud faz questão da necessidade de utilizar protecção solar. A prevenção passa sobretudo pela educação da população para mudar o comportamento em relação com o sol", conclui o experiente.