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Mais da metade das peluquerías, afogadas pela inflação, ficam sem férias este verão

Estes estabelecimentos têm sofrido um incremento de seus custos do 27,2 % nos últimos meses

Consumidor Global

Una peluquería de lujo PEXELS

Mais da metade das peluquerías, salões de estética e barberías espanholas ficam sem férias este verão, afogadas pela inflação actual. Mais especificamente, o 59,3 % manterão aberto seu local durante todo o agosto, e só quatro em cada dez, um 40,6 %, fecharão alguns dias neste mês, de acordo com o Estudo sobre as perspectivas de verão e o impacto do incremento dos custos e a inflação no sector realizado pela Aliança Empresarial pela Baixada do IVA à Imagem Pessoal.

O incremento dos custos de produção nestes estabelecimentos junto com o retrocesso da actividade do sector associada à diminuição em número e assistentes das celebrações sociais, casamentos, bautizos etc., e às festas patronales do verão, fazem que a maioria das PMEs da imagem pessoal vão manter abertos seus locais durante o presente mês de agosto.

Não recuperam cifras

Outro dos dados que destaca deste estudo é a evidência de que seguem sem se ter recuperado as cifras prepandemia de serviços associados à celebração de eventos sociais como casamentos, bautizos e comuniones.

Ferramentas de trabalho de um cabeleireiro na peluquería / PEXELS

Neste sentido para as mais de 1.200 PMEs interrogadas só se recuperou o 18,8 % da actividade relacionada com estes serviços que jogam um papel tão importante na facturação da temporada.

Incremento dos custos

Conquanto as festas populares que sim se estão a recuperar este verão pode significar um pequeno incremento desta actividade tão necessária para as PMEs e autónomos deste sector.

O incremento dos custos de energia, pessoal, cotações de autónomos e aumento dos custos dos produtos utilizados nos serviços de peluquería e estética significa que estes estabelecimentos têm sofrido um incremento de seus custos do 27,2 % nos últimos meses o que supõe um mazazo para a produtividade de um sector que mal tem recuperado ainda o 79,8 % da actividade que desenvolvia dantes da pandemia e com umas margens de benefícios inferiores ao 10 %, e uma facturação comparada com a de 2019, que tem retrocedido um 20,2 %.