As listas de espera sanitárias da Comunidade de Madri registaram um novo descenso em outubro. Por conseguinte, 76.929 madrilenos aguardavam sua operação, 760 pessoas menos que em setembro, com uma demora de 53,38 dias, cinco dias menos que no mês anterior (58,96).
Pese a que a lista de pacientes para consultas externas aumentou em 7.500 pessoas (695.088 enquanto em setembro eram 687.496), o tempo de espera diminuiu também 5 dias em só um mês, estimando uma total de 64,48 dias.
A mesma situação repetia-se na lista de espera para provas diagnósticas; ao redor de 1.500 pessoas mais passaram a incrementá-la no último mês (em setembro a cifra rondava as 195.102 e em outubro os 196.659). No entanto, apesar do aumento no número de pacientes, o tempo na realização de provas baixou 4 dias, situando-se em 56,88 dias.
Menos de dois meses para passar por quirófano
Os valores actuais publicados pela Consejería de Previdência indicam que o tempo médio para ser operado é inferior aos dois meses, concretamente, 53,38 dias. Assim mesmo, pode-se destacar aqueles hospitais cujas demoras não ultrapassam no mês. Na parte superior da classificação, o Hospital Universitário Geral de Villalba apresenta uma média de 15,16 dias de espera para intervenções quirúrgicas, o tempo mais baixo de toda a comunidade. A pouca distância, a Fundação Jimenez Díaz, com 20,41 dias, ocupa a segunda posição. A seguir, situa-se o Infanta Elena, com 21,82 dias; o Santa Cristina, com 28,52 dias; e, finalmente, o Rei Juan Carlos, com 30,78 dias.
Inclusive nos centros onde as intervenções quirúrgicas acumulam mais demora, esta não supera os dois meses e meio. É o caso do Hospital Universitário do Sudeste, com 75,47 dias; do de Getafe, com 76,89 dias; ou do Príncipe de Astúrias, com 77,45 dias de média.
Consultas externas por embaixo das duas semanas
Com respeito às consultas externas, um madrileno pode demorar menos de 12 dias em ter cita com o especialista através do sistema público. É o caso do Hospital de Villalba, que com 10,70 dias, volta a encabeçar as demoras mais curtas da região. O Infanta Elena, com 10,81 dias; o Rei Juan Carlos, com 11,78 dias; e a Fundação Jimenez Díaz, com 11,98 dias, conformam o top 4 de consultas por embaixo de duas semanas.
Há outros 13 centros hospitalares cujos tempos são inferiores à média madrilena de outubro, mas superam no mês de espera; a Fundação Alcorcón, com 48,89 dias; o do Tajo (48,95 dias); o Santa Cristina (50,73 dias), ou o 12 de Outubro (51,03 dias), por pôr alguns exemplos.
Não obstante, no extremo contrário da tabela, um paciente deve aguardar mais de três meses para visitar ao especialista se seu centro é La Paz (92,97 dias) ou o Príncipe de Astúrias (98,32 dias).
Cinco dias para provas diagnósticas
No caso de provas diagnósticas a fotografia do mês de outubro volta a ser parecida; de novo, o hospital de Villalba brinda o tempo mais curto; com 5,24 dias. O hospital de baixa complexidade Infanta Elena, volta a sacar peito de sua gestão, com 9,53 dias de média, seguido pelo Rei Juan Carlos, com 10,54 dias; a Fundação Jimenez Díaz, com 11,53 dias; o Central da Cruz Vermelha San José e Santa Adela, com 12,13 dias; e o Hospital Universitário de Torrejón, com 13,33 dias.
Da mesma maneira, outros centros realizam este tipo de provas com esperas inferiores ao mês, como é o caso do Santa Cristina, com 23,11 dias; o Menino Jesús, com 25 dias; o Gregorio Marañón,com 28 dias; e o Porta de Ferro Majadahonda, com 28,63 dias.
As esperas para ecografías, tacs ou colonoscopias podem multiplicar-se e passar os três meses de demora em hospitais como o Infanta Cristina (99,53 dias), o Infanta Sofia (100,24 dias) ou o Hospital Universitário do Sudeste, que com 112,44 dias, fecha a classificação madrilena de listas de espera.