O conselheiro de Moradia, Transportes e Infra-estruturas, Jorge Rodrigo, tem sublinhado que a Comunidade de Madri não declarará "nenhuma zona tensionada" na região ao considerar que se está "a intervir o mercado" e "o único que implicaria seria que subiriam ainda bem mais os preços".
O Governo central tem estabelecido um índice de preços de referência para limitar os preços do aluguer em áreas tensionadas, com uma faixa de preços que estabelecerá preços máximos e mínimos para uma moradia a partir das características da mesma.
"As práticas não têm funcionado"
Em declarações aos meios durante um acto na Consejería, o máximo responsável madrileno em temas de Moradia tem recalcado que o Governo de Isabel Díaz Ayuso "em nenhum caso" aprovará "nenhum tipo de zona tensionada de nenhum município da Comunidade".
Ademais, Rodrigo tem recordado, neste sentido, que "os exemplos e as práticas que tem tido a este respeito não têm funcionado, têm sido frustrados". Entre eles, tem citado os exemplos de Barcelona, Paris, Berlim ou, mais recentemente, em alguns municípios de Escócia.
A rejeição
Nesta linha, tem recordado, ademais, que o Governo regional tem recorrido ante o Tribunal Constitucional a Lei de Moradia que aprovou "o Governo de Pedro Sánchez com o apoio dos independentistas e os nacionalistas".
Por último, o conselheiro de Moradia, Transportes e Infra-estruturas tem fazer# questão de a rejeição ao considerar que se intervém no mercado e implicaria uma subida maior dos preços.