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Kiwi responde às acusações de Ryanair: "Tenta difamar a reputação da concorrência"

A aerolínea tem acusado à agência de viagem de aplicar sobrecargos superiores ao 300% nos bilhetes de avião bem como cobrar por serviços gratuitos

Ana Siles

Un avión de Ryanair en un aeropuerto español PIXABAY

Ryanair e as OTA continuam com sua guerra aberta. Um recente relatório da companhia aérea denúncia as práticas das agências de viagens on-line. Concretamente, a aerolínea põe o foco nos sobrecargos que cobram estas últimas nos bilhetes de avião.

Uma acusação à que se soma a cobrança por serviços que Ryanair oferece de forma gratuita. As agências assinaladas pela empresa irlandesa são eDreams, LastMinute, Opodo e Kiwi. Um ataque às OTA que não passa desapercibido e algumas delas tratam de se defender.

Sobrecargos e cobranças indevidas

No citado documento de Ryanair, a companhia afirma que Kiwi está a aplicar um sobrecargo de 344% aos clientes que desejam eleger assento para o voo. Um encarecimiento dos bilhetes de avião que a aerolínea parece não tolerar.

Sobrecargos que aplicam as OTA segundo Ryanair / RYANAIR

Ademais, acusa a esta agência e outras OTA de "cobranças inventadas". No caso de Kiwi, a aerolínea assegura que está aplicado uma taxa de tramitação de 30 euros.

Kiwi defende-se

A Kiwi não parece lhe ter sentado muito bem as acusações de Ryanair. Num comunicado, a agência de viagens assegura que as informações da aerolínea são uma "tentativa de desviar a atenção e difamar a reputação da concorrência". Também asseguram que se está a utilizar "informação seleccionada que não reflete a escala real de combinações e opções que as OTA oferecem a seus clientes e que Ryanair não pode oferecer".

Logo de Kiwi.com / KIWI.COM

Kiwi considera que tudo faz parte de uma estratégia da companhia aérea para "disuadir aos clientes de reservar com as OTA". Uma resposta com a que fica demonstrada a péssima relação comercial entre a aerolínea e as agências de viagens.