Juno House, clube privado para mulheres empreendedoras, abre as portas

Trata-se de uma sociedade criada em Barcelona que funciona com adesão e pretende criar uma comunidade que reúna o talento feminino

As criadoras da Juno House / CG
As criadoras da Juno House / CG

Se alguém se pára em frente ao número 226 da rua Aribau de Barcelona, encontrará com uma passagem estreita. Até há pouco, atravessá-la levava a uma oficina mecânica. Agora, um pátio com buganvillas dá as boas-vindas à Juno House, um clube privado só para mulheres que foi inaugurado a 28 de abril.

La sala principal de Juno House / CG
A sala principal da Juno House / CG

Este pequeno oásis urbano, que funciona com adesão, é um lugar no qual estabelecer relações, criar sinergias e crescer a nível profissional sem renunciar à vida familiar e ao cuidado pessoal.

"Não é um ginásio"

Juno House localiza-se num edifício industrial reabilitado com muito gosto e todo o tipo de luxos e detalhes. Mais especificamente, o local consta de 4 andares nos quais se pode desfrutar de um restaurante de cozinha de autor a cargo de Laura Veraguas; uma pequena biblioteca; um speakeasy no qual relaxar com um cocktail, também de autor; Little Juno, ou seja, um berçário; uma sala de maquilhagem e massagens; e um lindo loft para fazer ioga e meditação.

La coctelería de Juno House / CG
Bar de coquetéis da Juno House / CG

O local e os seus diáfanos espaços, todos eles focados na mulher empreendedora, estão abertos de segunda-feira a sexta-feira de 8:30 horas a 20 horas. "Não é um ginásio nem um coworking", recalça Meritxell Ribé, designer de interiores responsável pela reabilitação da Juno House. "É um refúgio urbano onde juntas podemos começar a sonhar, criar novas energias e nos capacitar", aponta Natalie Batlle, criadora deste clube único.

Como entrar e quanto custa?

Juno Hous já conta com mais de 300 sócias --70% espanholas--, mas "há muitas mulheres Juno, e todas artilhamos as vontades de nos relacionar e criar, mediante o poder feminino, grandes coisas", puntualiza Batlle, que afirma que têm uma lista de espera e que olham as solicitações uma a uma para que não tenha cem advogadas e zero artistas, por exemplo. A modalidade geral custa 150 euros por mês e tem uma permanência de um ano.

"No final, nós mulheres temos muito mais dificuldades na hora de encontrar financiamento para os nossos projectos, por isso nasceu a Juno House", diz Eva Vila-Massanas, outra das fundadoras.

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