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Isto é o que tem subido a cesta da compra do supermercado depois das férias de verão

A despesa semanal dos lares aumenta em media até os 84 euros enquanto o poder adquisitivo e a capacidade de poupança dos consumidores diminui

Ana Siles

Um cesto de compras cheio de produtos biológicos e sustentáveis / FREEPIK

Atrás tem ficado o verão e as férias para a grande maioria. O último estudo elaborado pela app financeira Prazo reflete que os consumidores notam, e muito, a pressão inflacionista sobre os produtos de alimentação.

Segundo os dados, gastam semanalmente uns 11 euros mais que dantes de se ir de férias. Assim, em media, o desembolso no supermercado tem passado de 73 euros a uns 84 euros por semana. Esta despesa corresponde ao que realizam principalmente casais ou casais com um filho. Isto é, a despesa por pessoa aumenta em media 36,5 euros a 42 euros neste mês de setembro.

Impacto das alças na poupança dos consumidores

Como consequência do encarecimiento generalizado dos preços, os consumidores admitem notar como diminui a passos agigantados seu poder adquisitivo. Um 44 % indica que já não poupa tanto como dantes.

Um casal cheio sua cesta de compra-a / FREEPIK

O 41 % tem a cada vez mais dificuldades para chegar a fim de mês. A um 15 % já não lhe atingem os rendimentos para fazer frente às despesas mensais.

O azeite de oliva, pelas nuvens

Segundo os dados do INE, o azeite de oliva disparou-se em agosto em mais de um 50 % em comparação com agosto de 2022. Assim regista a maior subida em 21 anos, e logicamente o impacto é enorme para o bolso dos consumidores. Prazo identifica-o, com diferença, como o produto mais caro da cesta da compra.

Uma mulher num supermercado / FREEPIK

Em segundo lugar, situa-se a fruta e a verdura, que, pese a uma ligeira moderación em agosto, continuam sendo percebidos como produtos caros, ao igual que a carne. Perguntados pelas categorias de produtos alimentares que analisa periodicamente o Instituto Nacional de Estatística para determinar a inflação mensual, as que os consumidores consideram mais caras são (por esta ordem): azeites e gorduras, frutas frescas, carne de vacuno, frutas em conserva e frutos secos, legumes e hortaliças frescas, pescado fresco e congelado, carne de porcino, cereais e derivados, carne de ave.

Encarecimiento de cosméticos para o dia a dia

No referente a produtos não alimentares, os clientes apontam aos cosméticos para a higiene pessoal (champô, jabón, gel de ducha, massa de dentes, cremes etc.) como os que mais têm subido. Segue-lhes o papel higiênico e outros papéis para o lar, além dos produtos de limpeza.

À hora de fazer frente às alças de preço, os consumidores apostam em grande parte pelas marcas brancas. Ademais, um 80 % utiliza métodos de pagamento sujeitos a programas de reembolso ou cashback. Para além dos descontos e as promoções, muitos vêem-se obrigados a renunciar a produtos como o pescado fresco ou a reduzir seu consumo de frutas e verduras frescas. Ademais, um 30 % tem começado a poupar em produtos cárnicos e a optar por frango e peru, em lugar de ternera ou porco.

Mercadona, Carrefour e Lidl, os supermercados favoritos

Quando se trata de eleger supermercado há três claros favoritos. Segundo desprende-se da encuesta, estes são Mercadona, Carrefour e Lidl.

A razão principal passa por sua relação qualidade-aprecio e variedade em sua oferta de produtos. Seguem-lhes Dia, Alcampo, Consum e Eroski.