Os assistentes de voo encarregam-se de realizar demonstrações de segurança dantes da descolagem, explicando aos passageiros do avião como utilizar as equipas de emergência e daí se deve fazer em caso de crise, por exemplo, se se despresuriza a cabine. Seus gestos costumam ser muito elocuentes, e é habitual que entre eles empreguem um vocabulário codificado. Agora, a revista Reader's Digest tem publicado um artigo no que desvela que significam realmente alguns destes termos.
Por exemplo, segundo explicou a esse meio Bobby Laurie, assistente de voo e co presentador do programa de viagens The Jet Set, os assistentes de voo falam de Rede-eye e Pink-eye (olho vermelho e olho rosa) para referir a um voo nocturno e a um voo que ocorre a altas horas de a noite , respectivamente.
Corredores, parafusos e verificação cruzada
Assim mesmo, um runner (corredor) é um passageiro que chega tarde ao aeroporto ou a apanhar um voo e, literalmente, corre para chegar a tempo. Na mesma linha, um spinner (parafuso) é a palavra-chave para referir a um passageiro que chega sem ter um assento alocado e fica quieto no meio do corredor, confundido e girando sobre si mesmo para encontrar seu assento no avião.
Por outra parte, segundo Laurie a verificação cruzada indica que um ou dois assistentes de voo têm verificado duas vezes que as portas do avião estão armadas ou desarmadas correctamente dantes da saída ou de abrir a porta.
Especiais, provisões e quarto azul
Também há passageiros que requerem uma atenção especial, por exemplo, aqueles que têm problemas de mobilidade. Os assistentes referem-se a estas pessoas simplesmente como "especiais". Ademais, os víveres da bordo, bebidas ou snacks, designam-se indistintamente como privo.
Entre eles, os assistentes de voo não se referem ao banho com essa palavra, sina que o denominam a "habitação azul", em referência cor do líquido do aseo.
Primeiro voo do dia e guaridas
Por outra parte, o originador (originator) é o primeiro voo do dia desde um aeroporto. É crucial que este primeiro voo saia a tempo porque, se se atrasa, pode desencadear um efeito em corrente e demorar ao resto.
Por último, uma guarida (crash pad) é um apartamento que compartilha um grupo de assistentes de voo. "É simplesmente um lugar para dormir entre voos", indica Laurie. Costumam utilizá-lo quem viajam diariamente a um ponto concreto, não regressam e querem se poupar um hotel.