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Huawei sai bastante airosa do veto de EEUU e vontade mais em 2020
A tecnológica chinesa confessa que as decisões do governo estadounidense têm causado um grande impacto directo na companhia
Apesar do golpe que supôs o veto de Estados Unidos (EEUU) para a chinesa Huawei, a companhia tem saído bastante airosa. De facto, a assinatura tem anunciado nesta quarta-feira que tem conseguido fechar o exercício 2020 com um aumento dos ganhos. Mais especificamente, tem ganhado o 3,2 % mais que um ano dantes, com uns benefícios totais de 8.374 milhões de euros.
E todo isso num ano pandémico que açoitou com especial dureza a economia chinesa, bem como outros países do mundo. Segundo o presidente da companhia, Ken Hu, durante o 2020 reduziu-se a quantidade de dinheiro em numerário que possuía a empresa num 61 %, isto é, em 4.574 milhões de euros. No entanto, a assinatura conta com um balanço saudável. "No ano passado registamos um crescimento moderado e temos que reconhecer que as sanções de Estados Unidos nos causaram um grande impacto directo, sobretudo no negócio de dispositivos de consumo", tem reconhecido o presidente rotatório da companhia, Ken Hu.
Huawei recupera-se e olha ao futuro
Pese aos bons resultados de 2020, Huawei tem feito um exercício de autocrítica e tem declarado que prestará mais atenção àquelas zonas geográficas onde tem registado uma redução de seus rendimentos por culpa da pandemia do Covid. E é que o mercado chinês supõe um 65 % da facturação da empresa.
Ademais, ainda que Donald Trump tem abandonado a Casa Branca e o democrata Joe Biden converteu-se no novo presidente de EEUU, a companhia segue sem poder preinstalar em seus dispositivos os aplicativos e os serviços de algumas companhias estadounidenses, como Google, e isso pode frear a muitos compradores. Por culpa deste veto, Huawei tem caído, pela primeira vez em seis anos, do top five de vendedores globais de móveis.
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