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O Hospital de Villalba, o centro madrileno com menor tempo de espera para operar-se em junho

Demora-a para passar por quirófano neste hospital de gestão mista é de 9,36 dias, 35 dias menos que a média madrilena registada no passado mês

Isabel Martínez

El Hospital General de Villalba, el centro con menor demora para realizarse pruebas diagnósticas EP

O Hospital Universitário de Villalba, em media complexidade, voltou a registar em junho o tempo mais baixo para operar pelo sistema público de saúde com 9,36 dias em media. Isto é, um paciente tem que aguardar menos de 10 dias para passar por quirófano em alguma das intervenções não urgentes como artroscopia de joelho, hernia ou hipertrofia benigna de próstata, por pôr alguns exemplos.

Pese a que a Comunidade de Madri regista o tempo mais baixo de todo o Estado à hora de passar por quirófano (63 dias, segundo o último relatório do Ministério de Previdência), o dado de junho melhora ainda mais suas cifras com 44,96 dias. Mesmo assim, o hospital de Collado Villalba apresenta 35 dias menos de espera que a média madrilena do passado mês.

Além de liderar o ranking da rede de hospitais madrilenos, o centro villalbino rebaja em quase quatro dias os dados de maio (13 dias) e acumula mais de um ano oferecendo o melhor tempo para operar-se na CAM. Os dados oficiais põem em evidência a óptima gestão que se realiza desde este hospital de modelo misto; por conseguinte, demora-las para uma operação de cataratas, que no conjunto do Estado soma 73 dias, é de 4,98 no hospital de Villalba. No caso da artroscopia de joelho, por pôr outro exemplo, o tempo média para passar por quirófano é de 2,67 dias, quando a nível nacional é de 128 dias. O mesmo ocorre com a cirurgia de juanetes, a que mais demora tem no resto do país com 133 dias; no hospital villalbino o tempo de espera para esta intervenção quirúrgica é de só 14 dias.

Operações por embaixo do mês

Os bons dados do Hospital Universitário Geral de Villalba vão acompanhados dos registros de outros hospitais públicos madrilenos. O Infanta Elena, por exemplo, apresenta o segundo melhor tempo da CAM com 18,92 dias para ser operado. Em terceira posição, coloca-se o Hospital Rei Juan Carlos com 21,32 dias seguido pela Fundação Jiménez Díaz, com 23,12 dias, sendo assim o hospital de alta complexidade com a demora mais baixa da região para se operar.

Assim mesmo, as cifras de outros quatro hospitais madrilenos também lhes situam por embaixo do mês de espera; é o caso do Santa Cristina (28 dias); o de Fuenlabrada (28,73); o Central da Cruz Vermelha San José e Santa Adela (28,99); e o Severo Ochoa (30,88 dias).

No extremo contrário da classificação encontram-se outros hospitais cuja média supera os dois meses de espera como sucede com o Príncipe de Astúrias, com 63,23 dias; o de Getafe que regista 63,77 dias; o Infanta Leonor, com 67,71 dias; e, finalmente, o Infanta Cristina com 76 dias de demora.

Mais especificamente, neste hospital localizado no município de Parla, último na classificação da CAM do mês de junho, a operação de cataratas tem uma demora de quatro meses e medeio, justamente de 134 dias. Na artroscopia de joelho, para seguir com os exemplos mencionados anteriormente, seu demora roza no mês de espera (33,38 dias). E, por último, no caso da cirurgia de hallux valgus, conhecida comumente pela operação de juanetes, o hospital parlense apresenta um tempo de espera medeio de 85,44 dias, 71 dias mais que no centro hospitalar de Villalba.